O irrepresentável do feminino na devastação

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O irrepresentável do feminino na devastação

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Capela, Carlos Eduardo Schmidt
dc.contributor.author Nunes, Waléria
dc.date.accessioned 2021-08-23T11:16:29Z
dc.date.available 2021-08-23T11:16:29Z
dc.date.issued 2021-08-22
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226422
dc.description Seminário de Iniciação Científica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Comunicação e Expressão. Departamento de Língua e Literatura Vernáculas, Orientador Prof. Dr. Carlos Eduardo Schmidt Capela. pt_BR
dc.description.abstract O projeto de pesquisa de iniciação científica “O irrepresentável do feminino na devastação” busca estudar o conceito de devastação em psicanálise e como este se apresenta em diferentes obras de Clarice Lispector. No começo do projeto foi realizado uma leitura atenta e minuciosa de toda obra da autora em que foi possível perceber vivências da devastação em personagens dos romances Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres (1969) e Um sopro de vida (1978), e também do conto “Ele me bebeu”, que compõe o livro Via Crucis do Corpo (1974). Dessa forma, foi realizado um trabalho de revisão teórica do conceito de devastação nas obras de Freud e Lacan, bem como de autores contemporâneos da psicanálise. Para posteriormente, analisar comparativamente as obras selecionadas de Clarice Lispector com o recorte teórico da devastação. A devastação em psicanálise se refere a um sofrimento agudo vivenciado por homens ou mulheres comumente após um termino amoroso, mas não só, em que os sujeitos vivem experiências disruptivas com o próprio corpo e a linguagem. Em termos psicanalíticos a devastação comporta duas vertentes, uma fálica articulada à reivindicação do desejo materno e outra não-toda fálica em relação à falta de significante que determine a mulher no inconsciente. A devastação no campo do não-todo fálico se liga à experiência da perda de um corpo, momento que está ligado necessariamente ao arrebatamento ou ao êxtase. Na literatura de Clarice Lispector encontramos uma escrita desse traumático que toca o corpo: “Então — ao ter que me entregar ao Nada — aconteceu o milagre: senti como alimento no gosto da boca o sabor do Tudo. Esse sabor espalhou-se como luz e sensação de gosto pelo corpo todo, e eu me entreguei a Deus, com delírio de uma alma que bebesse água” (LISPECTOR, 1999, p. 136). pt_BR
dc.format.extent vídeo pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject análise literária pt_BR
dc.subject Clarice Lispector pt_BR
dc.subject psicanálise pt_BR
dc.subject devastação pt_BR
dc.subject literatura brasileira pt_BR
dc.title O irrepresentável do feminino na devastação pt_BR
dc.type Video pt_BR


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