dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Marchioni, Camila |
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dc.contributor.author |
Guarda, Franthesco Niccolas Bertote |
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dc.date.accessioned |
2021-09-29T12:49:13Z |
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dc.date.available |
2021-09-29T12:49:13Z |
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dc.date.issued |
2021-09-24 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/228327 |
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dc.description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Farmácia. |
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dc.description.abstract |
A automedicação é definida como o uso de medicamentos para tratar doenças ou sintomas
autorreconhecidos, por iniciativa própria de um indivíduo, sem a orientação e/ou prescrição
de um profissional da saúde. Se praticada de forma responsável, ela ocupa lugar importante
no sistema de saúde. Estima-se que a prevalência da automedicação varie entre 6% e 73% em
diversos países. Apesar de possuir benefícios, a automedicação traz consigo alguns riscos,
entre eles, as intoxicações. Este trabalho buscou avaliar o perfil clínico e epidemiológico de
pacientes expostos e/ou intoxicados, com relato de automedicação, à diferentes
medicamentos, que foram atendidos pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica de
Santa Catarina (CIATox/SC) no período de 2014 a 2020, através de um estudo retrospectivo,
transversal e descritivo. Os casos relatados de automedicação para o CIATox/SC representam,
em média, 1,2% de todos os casos atendidos a cada ano. A maioria das solicitações de
orientação são feitas através de serviços de saúde, como hospitais e pronto atendimentos, por
profissionais que trabalham nestes locais, como médicos e enfermeiros. A maioria dos
pacientes que procura atendimento após a automedicação são do sexo feminino (62,8%). A
faixa etária predominante é aquela dos 20 aos 29 anos (26,1%), seguida pelos pacientes de 30
a 39 anos (17,4%). Dos 683 casos relatados no período do estudo, somente 22,8% dos
pacientes atingiram a dose tóxica de alguma substância. Manifestações clínicas foram
relatadas por 75% dos pacientes. Para 88,7% dos pacientes foi realizado ou recomendado
algum tipo de tratamento. Nos 7 anos estudados, 90,5% dos casos foram classificados como
leves. Foram registrados, neste período, 5 óbitos relacionados à automedicação. Quanto aos
medicamentos mais frequentes, ocupam o primeiro lugar os ansiolíticos (18%) seguido pelos
analgésicos e antipiréticos (15,4%). As manifestações clínicas relatadas pelos pacientes estão
de acordo com os medicamentos utilizados e descritas na literatura. Para os pacientes que
atingiram a dose tóxica de alguma substância, observou-se o mesmo padrão de sexo, idade e
manifestações clínicas. Quantos aos medicamentos,continuaram em primeiro lugar os
ansiolíticos (24,3%), seguido dos antidepressivos (16%) e dos analgésicos e antipiréticos
(15,4%). Os dados obtidos reforçam a importância do farmacêutico para promover o uso
racional de medicamentos e do CIATox/SC como serviço que auxilia na conduta de
intoxicações ocasionadas pela automedicação. |
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dc.description.abstract |
Self-medication is defined as the use of medication to treat self-recognized diseases or
symptoms, on an individual's own initiative, without the guidance and/or prescription of a
health professional. If practiced responsibly, it occupies an important place in the health
system. It is estimated that the prevalence of self-medication varies between 6% and 73% in
different countries. Despite having benefits, self-medication have some risks, including
poisoning. This study aimed to evaluate the clinical and epidemiological profile of patients
exposed or intoxicated, with self-medication reports, to different drugs, reported
to Information and Toxicological Assistance Center of Santa Catarina (CIATox/SC) from
2014 to 2020, through a retrospective, cross-sectional and descriptive study. Reported cases of
self-medication for CIATox/SC represent, on average, 1.2% of all cases treated each year.
Most requests for guidance are made through health services, such as hospitals and
emergency care, by professionals who work in these places, such as doctors and nurses. Most
patients who seek care after self-medication are female (62.8%). The predominant age group
is that from 20 to 29 years (26.1%) followed by patients from 30 to 39 years (17.4%). Of the
683 cases reported during the study period, only 22.8% of patients reached a toxic dose of
some substance. Clinical manifestations were reported by 75% of patients. For 88.7% of the
patients, some type of treatment was performed or recommended. In the 7 years studied,
90.5% of cases were classified as mild. During this period, 5 deaths related to self-medication
were registered. As for the most frequent medications, anxiolytics occupy first place (18%),
followed by analgesics and antipyretics (15.4%). The clinical manifestations reported by
patients are in accordance with the drugs used and described in the literature. For patients who
reach a toxic dose of any substance, the same pattern of sex, age and clinical manifestations
was observed. As for medications, anxiolytics continued in first place (24.3%), followed by
antidepressants (16%) and analgesics and antipyretics (15.4%). The clinical manifestations
reported by patients are in accordance with the drugs used and described in the literature. For
patients who reach a toxic dose of any substance, the same pattern of sex, age and clinical
manifestations was observed. As for medications, anxiolytics continued in first place (24.3%),
followed by antidepressants (16%) and analgesics and antipyretics (15.4%). The data obtained
reinforce the importance of the pharmacist to promote the rational drug use and of
CIATox/SC as a service that helps in the management of intoxications caused by self-medication |
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dc.format.extent |
72 f. |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
Centro de Informação e Assistência Toxicológica |
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dc.subject |
Automedicação |
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dc.subject |
Intoxicações |
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dc.subject |
Toxicologia |
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dc.title |
Automedicação: Análise do Perfil Clínico-Epidemiológico dos Casos Registrados no Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina |
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dc.type |
TCCgrad |
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