Saúde Mental e Educação: problematizações sobre medicalização e invisibilização do sofrimento psíquico nas trajetórias acadêmicas de estudantes universitárias

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Saúde Mental e Educação: problematizações sobre medicalização e invisibilização do sofrimento psíquico nas trajetórias acadêmicas de estudantes universitárias

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Title: Saúde Mental e Educação: problematizações sobre medicalização e invisibilização do sofrimento psíquico nas trajetórias acadêmicas de estudantes universitárias
Author: Timoteo, Ellen Amaral Chaves
Abstract: Atualmente muito tem-se falado sobre saúde mental e o sofrimento psíquico, que pode ser entendido como um processo de adoecimento do aparelho psíquico, sendo capaz de ir de um sofrimento mais facilmente tratável, a um sofrimento severo e persistente, podendo dificultar a vida de quem está acometido. Contudo, essa temática ainda é pouco explorada na Educação. A pergunta que impulsiona o desenrolar desta monografia é: “Que lugar ocupam na educação as pessoas com sofrimento psíquico?”. Desse modo, a presente pesquisa tem o objetivo de compreender a trajetória de escolarização de estudantes universitárias com sofrimento psíquico. O delineamento da pesquisa foi a abordagem qualitativa para focar na investigação do grupo, e a metodologia foi a pesquisa de campo com um estudo participativo. Foram entrevistadas quatro mulheres: duas profissionais que estão começando a lidar com pessoas com sofrimento psíquico; e duas estudantes da Pedagogia. É utilizada também a (auto)biografia, pois narro e reflito passagens da minha vida, que se mesclam às das mulheres participantes da pesquisa. Para tal, é discutido o sofrimento psíquico historicamente no tempo e espaço da humanidade, e também na história das mulheres participantes da pesquisa, organizada em quatro seções. Na seção 1, intitulada O louco historicamente construído, faz-se uma revisão histórica a respeito do sofrimento psíquico desde a Grécia antiga até o Brasil atual, procurando entender o lugar de não lugar que as pessoas com sofrimento psíquico ocupam. Na seção 2 Vivências escolares e afetivas das mulheres participantes da pesquisa são apresentadas as mulheres da pesquisa e as primeiras narrativas na qual se fala dos atendimentos da CAE e de experiências das mulheres. Na seção 3 Os corpos medicalizados se explora a medicalização como dispositivo de controle no ensino, e as mulheres trazem seus relatos sobre o assunto. A seção 4 A arte como forma de resistência discute a arte como formadora de subjetividades e como forma de ressignificar a existência. Conclui-se com essa pesquisa que o sofrimento e a educação são assuntos que caminham juntos e precisam de mais atenção da parte dos pesquisadores; a medicalização é um dispositivo de controle dos corpos, e dos corpos dentro da escola; a arte salva vidas e constrói humanidades.
Description: TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Educação. Pedagogia.
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/235593
Date: 2021-05-17


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