dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Cembranel, Francieli |
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dc.contributor.author |
Benitez, Lao Pessette |
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dc.contributor.author |
Gentil, Raul Corsi |
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dc.date.accessioned |
2022-07-27T19:21:19Z |
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dc.date.available |
2022-07-27T19:21:19Z |
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dc.date.issued |
2022-07-04 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/237219 |
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dc.description |
TCC(graduação)- Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Nutrição. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A aterosclerose subclínica (AS) caracteriza-se como o espessamento da camada íntima média
da artéria carótida (EIMC), o que faz com que seja definida como uma doença crônica,
inflamatória e progressiva, que após uma longa fase latente e de diagnóstico geralmente tardio,
venha a manifestar-se em seu estágio avançado sob distintos desfechos cardiovasculares. Dentre
os vários fatores etiológicos do problema, destacam-se a ingestão insuficiente das vitaminas B9
e B12, que impactam na elevação da homocisteína sérica, um conhecido marcador de risco
cardiovascular, e os níveis séricos elevados da interleucina 6 (IL-6), do fator de necrose alfa
tumoral (TNF-α) e da proteína C reativa ultrassensível (PCRus), também nomeados como
biomarcadores séricos de inflamação crônica de baixo grau. Este trabalho objetivou avaliar a
relação entre a ingestão alimentar insuficiente das vitaminas B12 e B9 com a AS, assim como
dos biomarcadores séricos de inflamação crônica de baixo grau (IL-6, TNF-α e PCRus) com
este mesmo desfecho. Trata-se de uma análise transversal, com dados de uma subamostra de
participantes (25-65 anos) do estudo longitudinal de base populacional “EpiFloripa Adultos”,
realizado em Florianópolis, Santa Catarina, Sul do Brasil. O desfecho categórico dicotômico
avaliado foi a AS, determinada pela espessura da íntima-média da carótida (EIMC > 0,9 mm).
A EIMC foi obtida dos participantes do estudo por meio de exame de ultrassonografia. As
exposições foram as vitaminas B9 (μg) e B12 (μg), e a concentração sérica da IL-6 (pg/mL), do
TNF-α (pg/mL) e da PCRus (mg/mL), todas avaliadas de forma contínua. A ingestão alimentar
das vitaminas B9 e B12 foi obtida a partir de dois recordatórios de 24 horas (R24h), aplicados
na amostra em dias não consecutivos, sendo um em dia da semana e outro em dia do final de
semana. A concentração de cada um dos biomarcadores séricos de inflamação crônica de baixo
grau, por sua vez, foi obtida por citometria de fluxo, aplicada em amostras de sangue dos
participantes após um período de 8-12h de jejum. Para avaliar as associações entre cada
exposição e o desfecho em estudo foi utilizada a Regressão Logística em quatro modelos: (1)
Regressão Logística Bruta (OR bruta); (2) Regressão Logística Ajustada (OR ajustada) para
sexo e idade; (3) Regressão Logística Ajustada (OR ajustada) para sexo, idade, renda e
escolaridade; (4) Regressão Logística Ajustada (OR ajustada) para sexo, idade, renda,
escolaridade, tabagismo, atividade física, circunferência da cintura, IMC, LDL-colesterol e
índice HOMA. Os resultados mostram que a prevalência do desfecho foi igual a 1,89% (IC95%
1,11;3,21; n=19) na amostra avaliada, e o Modelo 4, o mais completo, confirmou as hipóteses
deste estudo: 1) aumentos de 1 μg na ingestão das vitaminas B12 e B9 mostraram-se associados
a uma redução na prevalência da AS de 94% (OR 0,06, IC95% 0,01;0,39) e de 6% (OR 0,94,
IC95% 0,90;0,98), respectivamente; 2) aumentos de 1 pg/mL nas concentrações séricas da IL 6 e do TNF-α, e de 1 mg/mL nas concentrações séricas da PCRus resultaram em aumentos de
13% (OR 1,13, IC95% 1,03;1,23), de 5% (OR 1,05, IC95% 1,01;1,09) e de 39% (OR 1,39,
IC95% 1,02;1,89) na prevalência da AS. Consideramos que os resultados encontrados por este
estudo mostram-se promissores para a melhor compreensão das relações estudadas em um país
de renda média como o Brasil, sobretudo porque os achados são provenientes de uma amostra
de base populacional. Todavia, por se tratar de achados transversais preliminares,
recomendamos que estes venham a ter sua consistência avaliada por novos estudos de caráter
longitudinal ou mesmo experimental, para que deste modo possam, se ratificados, serem
utilizados no futuro para embasar práticas clínicas preventivas de rotina |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Subclinical atherosclerosis (SA) which is defined as a chronic, inflammatory and progressive
disease, which after a long latent and generally late diagnosis phase, will manifest itself in its
advanced stage under different cardiovascular outcomes. Among several factors, the
problematic is the insufficient intake of vitamins B9 and B12 that elevate serum levels of
homocysteine, a known cardiovascular risk marker, and higher serum levels of interleukin 6
(IL-6), tumor necrosis factor alpha (TNF-α) and ultrasensitive C-reactive protein (PCRus). This
work aimed to evaluate the relationship between insufficient dietary intake of vitamins B12 and
B9 with the diagnosis of (SA) and as well as low-grade chronic inflammation biomarkers with
this same outcome. A cross-sectional analysis was performed with a subsample of participants
(25-65 years old) of a population-based longitudinal study - “EpiFloripa Adults” - carried out
in Florianopolis, south of Brazil. The dichotomic and categoric outcome evaluated was SA
determined by carotid intima-media thickness (CIMT)>0.9 mm. The (IMT) was obtained by
ultrasound examination. The main exposures were dietetic intake of vitamins B9 and B12 (μg)
and the serum concentration of IL-6 (pg/mL), TNF-α (pg/mL) and hsCRP (mg/mL) all
evaluated as continuous variables. Food intake data that provided the intake of vitamins B9 and
B12 were collected in 2012 through two 24-hour recalls (R24h) applied on non-consecutive
days, one on a weekday and one on a weekend day, and the serum concentration of each
biomarker of low-grade inflammation was obtained by flow cytometry. To investigate
associations between exposures and outcome logistic regression was used in four analysis
models: (1) Crude Logistic Regression (crude OR); (2) Adjusted Logistic Regression (adjusted
OR) for sex and age; (3) Adjusted Logistic Regression (adjusted OR) for sex, age, education
and income; (4) Adjusted Logistic Regression (adjusted OR) for sex, age, income, waist
circumference, BMI, HOMA-IR, physical activity and low-density cholesterol. The outcome
prevalence was 1.8% (95%CI1.11;3.21; n=19). In association comparisons (Model 4), for
vitamins B12 and B9, were observed that increases in the intake of 1μg were associated with a
94% reduction (OR 0,06, 95% CI 0,01;0,39) and 6% (OR 0,94, IC95% 0,90;0,98), respectively,
in the prevalence of AS. Likewise, increases of 1 pg/mL in serum concentrations of IL6 and
TNF-α and the increase of 1 mg/mL in hsCRP, were associated with a 13% (OR 1,13, CI95%
1,03;1,23), 5% (OR 1,05, CI95% 1,01;1,09) and 39% (OR 1,39, CI95% 1,02;1,89) increase in
the prevalence of SA, respectively. Final considerations: We consider that the found results are
promising for a better understanding of the studied outcome relationship in a middle-income
country, especially since the findings come from a population-based sample. However, these
are preliminary cross-sectional findings, we recommend new longitudinal or even experimental
studies to evaluate these findings consistency, so that they can be ratified and used in the future,
to support preventive clinical practices |
pt_BR |
dc.format.extent |
64 f. |
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dc.language.iso |
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pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
Vitamina B9, Vitamina B12, Aterosclerose Subclínica, Interleucina-6, Proteína C reativa de Alta Sensibilidade, Fator de Necrose Tumoral Alfa, Estudo Transversal |
pt_BR |
dc.title |
Vitaminas B12, B9 e marcadores de inflamação como preditores de aterosclerose subclínica em adultos: resultados de uma análise transversal |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
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