dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Salomón, Mónica |
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dc.contributor.author |
Rocha, Sofia Rocco Stainsack |
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dc.date.accessioned |
2022-12-15T11:57:06Z |
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dc.date.available |
2022-12-15T11:57:06Z |
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dc.date.issued |
2022-12-02 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/242821 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Socioeconômico, Relações Internacionais. |
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dc.description.abstract |
Após décadas de luta pelos direitos e pela determinação da democracia na região latino
americana, os movimentos da sociedade civil, incluindo os movimentos feministas, passam a
se tornar atores relevantes nas tomadas de decisão junto ao Estado brasileiro, no âmbito
nacional e internacional. Dessa forma, a política externa brasileira passou a contar com a
participação dos movimentos das mulheres e suas demandas, indo em direção contrária aos
padrões tradicionais da política externa. O Brasil passou a subscrever uma série de
compromissos, e a participar em fóruns e conferências internacionais em matéria dos direitos
humanos e da mulher, muitas no âmbito das Nações Unidas, acatando as demandas da
sociedade civil. Assim, esse trabalho tem como objetivo explicar o papel da sociedade civil na
política externa voltada a mulheres no Brasil, visto que as representantes sociais atuam no
Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), o qual permite uma ponte entre a
sociedade e o governo. Tem-se, portanto, um recorte de tempo entre 2003, com a criação da
Secretaria de Políticas para a Mulher (SPM), órgão exemplo do feminismo de Estado pelo
governo de Lula da Silva, até os dias atuais, em 2022, no fim do governo Bolsonaro. O
método adotado se dá, principalmente, por meio da análise da agenda internacional presente
nas atas das reuniões ordinárias e extraordinárias do Conselho Nacional dos Direitos da
Mulher (CNDM) no período analisado, utilizando-se de uma metodologia qualitativa. Para tal,
são utilizados os conceitos de feminismo de Estado, triângulos feministas, e horizontalização
da política externa para melhor compreender a aplicabilidade deles nas demais seções de
desenvolvimento e análise de dados sobre esse tema. Dito isso, é descrita como se deu a
internacionalização do movimento feminista, uma vez que se tratou de um fenômeno mundial,
o que influenciou a atuação internacional do Brasil em matéria de direitos da mulher. Além
disso, o texto discorre sobre a institucionalização desses direitos no aparelho estatal brasileiro,
através da SPM e CNDM, os quais incorporam o feminismo de Estado. A análise das atas do
CNDM mostra que a inserção da sociedade civil nos governos Lula, Dilma, Temer, e
Bolsonaro, e conclui-se que a tradicional posição progressista e de protagonismo internacional
do Brasil teve uma ruptura em 2016 com o impeachment de Dilma, e foi aprofundada em
2018, com as eleições presidenciais. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
After decades of struggle for rights and the establishment of democracy in the Latin American
region, civil society movements, including feminist movements, have become relevant actors
in the decision-making process of the Brazilian State, both nationally and internationally.
Thus, Brazilian foreign policy began to include the participation of women's movements and
their demands, going against the traditional patterns of foreign policy. Brazil began to sign a
series of commitments, and to participate in international forums and conferences on human
and women's rights, many within the framework of the United Nations, in response to the
demands of civil society. Therefore, this work aims to explain the role of civil society in
Brazil's foreign policy toward women, since social representatives act in the National Council
for Women's Rights (CNDM), which allows for a bridge between society and the government.
There is, therefore, a cut-off point between 2003, with the creation of the Secretariat for
Women's Policies (SPM), an example of State feminism by Lula da Silva's government, and
2022, at the end of Bolsonaro's government. The method adopted is mainly through the
analysis of the international agenda present in the minutes of the ordinary and extraordinary
meetings of the National Council for Women's Rights (CNDM) in the analyzed period, using
a qualitative methodology. To this end, the concepts of state feminism, feminist triangles, and
horizontalization of foreign policy are used to better understand their applicability in the
remaining sections of data development and analysis on this theme. Having said that, the
internationalization of the feminist movement is described, since it was a worldwide
phenomenon, which influenced Brazil's international actions regarding women's rights.
Furthermore, the text discusses the institutionalization of these rights in the Brazilian state
apparatus, through the SPM and the CNDM, which incorporate state feminism. The analysis
of the minutes of the CNDM shows that the insertion of civil society in the Lula, Dilma,
Temer, and Bolsonaro governments, and it is concluded that Brazil's traditional progressive
position and international protagonism had a rupture in 2016 with the impeachment of Dilma,
and was deepened in 2018, with the presidential elections |
pt_BR |
dc.format.extent |
85 |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
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dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
Sociedade Civil |
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dc.subject |
Direitos da mulher |
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dc.subject |
Política Externa Brasileira |
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dc.subject |
Conselho Nacional dos Direitos da Mulher |
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dc.title |
O Papel da Sociedade Civil na Política Externa para Mulheres no Brasil (2003-2022): a atuação internacional do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher |
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dc.type |
TCCgrad |
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