How to make a black woman: Controlling Images and the visuality of female characters in literature and film.

Abstract

Este estudo tem como objeto examinar os elementos visuais - cabelo, maquiagem e figurino - que expressam a ideia de feminilidade e personificam a personagem feminina negra principal de Fences (Um limite entre nós), tanto na peça quanto em sua adaptação para o cinema, analisando semelhanças e diferenças segundo o conceito de Imagens de Controle, desenvolvido por Patricia Hill Collins. O conceito é uma representação de gênero específica para pessoas negras, manipulada dentro de sistemas de poder articulados por raça, classe, gênero e sexualidade. A ideia da pesquisa é analisar a construção da caracterização de uma personagem interpretada pela atriz norte-americana Viola Davis em obra para Cinema adaptada de um produto literário. A pesquisa visa aprofundar um campo de análise que articula linguagem e cultura, com foco nos modos como os produtos textuais e audiovisuais constroem as imagens de personagens femininas negras, articulando as descrições dessas personagens com o conceito de Imagens de Controle, para problematizar as relações entre a indústria cultural e o reforço de espaços sociais destinados a grupos marginalizados.

This study has as its object to examine the visual elements - hair, makeup and costume - that express the idea of femininity and embody the main black female character in Fences in both the play and its film adaptation, analyzing similarities and differences according to the concept of Controlling Images, created and debated by Patricia Hill Collins. The concept is a specific gender representation for black people, manipulated within systems of power articulated by race, class, gender, and sexuality. The idea of the research is to analyze the construction of the design of a character performed by the American actress Viola Davis in a work for Cinema adapted from a literary product. The research aims to deepen a field of analysis that articulates language and culture, focusing on the ways that textual and audiovisual products build the images of black female characters, articulating the descriptions of these characters with the concept of Controlling Images, to problematize the relations between the cultural industry and the reinforcement of social places designed to marginalized groups.