Parâmetros hematológicos de tainha (Mugil liza) após banho de imersão com peróxido de hidrogênio

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Parâmetros hematológicos de tainha (Mugil liza) após banho de imersão com peróxido de hidrogênio

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Martins, Maurício Laterça
dc.contributor.author Vai, William Del
dc.date.accessioned 2024-03-05T19:19:40Z
dc.date.available 2024-03-05T19:19:40Z
dc.date.issued 2021-09-29
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254601
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Engenharia de Aquicultura. pt_BR
dc.description.abstract A tainha, Mugil liza (Valenciennes, 1836) é considerado um dos principais recursos pesqueiros do Brasil. Suas características de eurialinidade, euritermicidade, rusticidade, robustez, fácil manejo, e adaptabilidade a dietas artificiais a qualificam como promissora para a aquicultura. Contudo, assim como as demais espécies aquícolas, a tainha também pode ser acometida por doenças. Em ambientes de cultivo, o equilíbrio entre patógeno e hospedeiro é determinante na sanidade dos peixes. Deficiências nutricionais, baixa qualidade da água, doenças infecciosas e parasitárias podem desequilibrar o sistema, culminando em perdas econômicas. Em cenários em que condutas de manejos profiláticos falham ao evitar a instauração de enfermidades, torna-se necessário o emprego de tratamentos paliativos. O conhecimento sobre os parâmetros hematológicos dos peixes pode contribuir para a compreensão do status de saúde em resposta a doenças e aos diferentes tratamentos. Neste contexto, o presente trabalho objetivou-se verificar os parâmetros hematológicos da tainha M. liza após banhos de imersão de uma hora em diversas concentrações de peróxido de hidrogênio (H2O2). Um total de 108 peixes foram distribuídos em 6 tratamentos com 3 repetições cada: peixes não tratados (C), peixes tratados com 150 mg L-1 de H2O2, (T1), peixes tratados com 200 mg L-1 de H2O2, (T2), peixes tratados com 250 mg L-1 H2O2, (T3), peixes tratados com 300 mg L-1 de H2O2, (T4), e peixes tratados com 350 mg L-1 de H2O2, (T5). Foram realizadas coletas sanguíneas imediatamente após o banho, e 30 dias após o banho. Foram analisados eritrograma, leucograma, trombocitograma, porcentagem de hematócrito, dosagem de proteína plasmática total, dosagem de hemoglobina, volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM) e concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM). Após, os dados foram submetidos a ANOVA bifatorial e comparação de medias pelo teste de Tukey ao nível de significação de 5%. Não foram constatadas diferenças significativas entre os valores de eritrócitos nas diferentes concentrações e tempos após a exposição ao H2O2 avaliados. As concentrações de H2O2 testadas não demonstraram relação direta significativa com os valores de nenhum dos parâmetros analisados. Os valores de leucócitos totais, linfócitos, hematócrito e VCM foram significativamente menores, em cada um dos grupos avaliados, imediatamente após o banho, em relação aos valores de cada um destes 30 dias após o banho. Este ocorrido se deu, inclusive, para o grupo controle, demonstrando que tal diferença não se atribui ao uso do H2O2. Os valores de glicose e CHCM foram significativamente maiores, em cada um dos grupos avaliados, imediatamente após o banho, em relação aos valores de cada um destes 30 dias após o banho. Este fato se deu, também, para o grupo controle, demonstrando que tal diferença não se atribui ao uso do H2O2. Os valores de neutrófilos observados imediatamente após o banho, na concentração de 350 mg L-1 de H2O2, (T5), foram significativamente maiores do que os observados em demais diferentes concentrações e tempos após o banho avaliados, demonstrando neutrofilia aguda. Os tipos celulares basófilos e eosinófilos, não foram encontrados no sangue dos peixes, o que é normal para a espécie, contudo impossibilitando a avaliação de sua concentração em função do banho com H2O2. O presente estudo revelou que, dentre as doses testadas, as menores do que de 350 mg L-1 , por não causarem neutrofilia nem outras complicações, demonstram-se ser menos prejudiciais a hematopoese da tainha. pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.subject piscicultura marinha pt_BR
dc.subject Mugilidae pt_BR
dc.subject quimioterapia pt_BR
dc.subject peróxido de hidrogênio pt_BR
dc.subject parâmetros hematológicos pt_BR
dc.title Parâmetros hematológicos de tainha (Mugil liza) após banho de imersão com peróxido de hidrogênio pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


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