dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Ramos, Mariana Brasil |
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dc.contributor.author |
Barros, Alícia Moreira de |
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dc.date.accessioned |
2024-03-06T23:24:15Z |
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dc.date.available |
2024-03-06T23:24:15Z |
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dc.date.issued |
2023 |
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dc.identifier.other |
386491 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254623 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica, Florianópolis, 2023. |
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dc.description.abstract |
As Ciências, especialmente as biológicas, têm sido instrumentalizadas pelo Ocidente, enraizadas em uma base cultural greco-romana-judaico-cristã-cartesiana, como meio de ocorrência violências de raça e gênero contra indivíduos que não se enquadraram nos padrões de corpo e de mentalidade imposta e impostos pela cultura branca europeia durante os processos de colonização. Esta pesquisa propõe uma fundamentação epistemológica contra-colonial - aqui no sentido literal de ser contra a ideia de colonização, portanto contra-colonial -, com base nas obras de intelectuais como Marimba Ani (1994), Oyèrónk?´ Oyewùmí (2021), Cheikh Anta Diop (1974), Bas'Ilele Malomalo (2021) e outros, que partem de perspectivas éticas e epistemológicas cujas origens culturais estão fora do Ocidente, denunciando o colonialismo europeu, fundador de estruturas como racismo, gênero, patriarcado e capitalismo, profundamente enraizados nas epistemologias inclusive \"clássicas\" nas ciências, predominantemente produzidas por HEBM (Homens Europeus Brancos e Mortos), como satirizado por Oyewùmí (2021). Esta pesquisa, de natureza qualitativa, realizou um levantamento bibliográfico dos trabalhos publicados nos Anais dos Encontros Nacionais de Ensino de Biologia (ENEBIO) entre 2005 e 2018, selecionando pesquisas que abordassem temas de sexo, gênero e raça. Analisamos as perspectivas raciais e de gênero apresentadas por esses trabalhos, relacionando-as com o referencial contra colonial através de categorias de análise identificadas no processo, como binarismos, neutralidade na ciência e pessoas lgbtqia + nas escolas, por exemplo. O objetivo desta análise foi compreender como as categorias de raça e gênero, permeadas por estereótipos e tabus, persistem na ciência e de que forma essas estruturas de poder se relacionam com suas origens. |
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dc.description.abstract |
Abstract: The Sciences, especially the biological ones, have been instrumentalized by the West, rooted in a cultural foundation of Greco-Roman-Judeo-Christian-Cartesian origins, as a means to justify race and gender-based violence against individuals who do not conform to the established standards of body and mentality imposed by European white culture during the processes of colonization. This research proposes an epistemological foundation that is anti-colonial - here, in the literal sense of being against the idea of colonization, hence anti-colonial - based on the works of intellectuals such as Marimba Ani (1994), Oyèrónk?´ Oyewùmí (2021), Cheikh Anta Diop (1974), Bas'Ilele Malomalo (2021), and others. These perspectives originate from ethical and epistemological standpoints whose cultural origins lie outside the West, condemning European colonialism, the founder of structures like racism, gender bias, patriarchy, and capitalism. These structures are deeply embedded in epistemologies considered \"classical\" in the sciences, predominantly produced by DWEM (Dead White European Males), as satirized by Oyewùmí (2021). This qualitative research conducted a bibliographic survey of papers published in the Proceedings of the Encontro Nacional de Ensino de Biologia (ENEBIO) between 2005 and 2018, selecting studies that addressed themes of sex, gender, and race. We analyzed the racial and gender perspectives presented in these works, correlating them with the anti-colonial framework through identified analytical categories, such as binarisms, neutrality in science, and LGBTQIA+ individuals in schools, for example. The goal of this analysis was to comprehend how race and gender categories, imbued with stereotypes and taboos, persist in science and how these power structures relate to their origins. |
en |
dc.format.extent |
171 p. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Educação científica e tecnológica |
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dc.subject.classification |
Sexo |
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dc.subject.classification |
Relações de gênero |
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dc.subject.classification |
Ensino |
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dc.subject.classification |
Ciência |
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dc.subject.classification |
Raças |
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dc.subject.classification |
Ocidente |
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dc.title |
Sexo, gênero e raça: faces de um mesmo dado ocidental - uma análise dos trabalhos dos Encontros Nacionais de Educação em Biologia |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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