dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Molin, Christine Zomer Dal |
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dc.contributor.author |
Santos, Sofia Zilli |
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dc.contributor.author |
Silva, Camila Martins |
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dc.date.accessioned |
2024-07-22T16:13:49Z |
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dc.date.available |
2024-07-22T16:13:49Z |
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dc.date.issued |
2024-06-25 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/256399 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Araranguá, Medicina. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Introdução: A doença renal crônica (DRC) é uma enfermidade que representa um
desafio significativo para uma parcela da população brasileira, gerando impactos
negativos na qualidade de vida e, por vezes, associada ao desenvolvimento de sintomas
depressivos. Embora o paciente com doença renal crônica esteja em contato constante
com equipes médicas para o adequado manejo de suas condições físicas, percebe-se uma
negligência constante em relação à saúde mental. Objetivo: Analisar a associação entre
diferentes modalidades terapêuticas e sintomas depressivos em pacientes com doença
renal crônica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal quantitativo, conduzido
no hospital Regional de Araranguá e no Hospital São João Batista em Criciúma. A
amostra consistiu em 69 pacientes, divididos em dois grupos conforme a modalidade
terapêutica, sendo 33 pessoas em tratamento conservador e 36 em tratamento de
hemodiálise. Utilizou-se como ferramenta para medir sintomas depressivos o Inventário
de Depressão de Beck (BDI). Além disso, prontuários foram utilizados com a finalidade
de obter dados clínicos, como creatinina e hemoglobina. Ademais, foram coletados dados
sociodemográficos para melhor compreensão do perfil dos pacientes. A análise estatística
dos dados foi realizada através do nível de significância de resultados de p ≤ 0,05.
Resultados: A amostra deste estudo é composta de maioria homens, acima de 59 anos,
brancos e com baixa escolaridade, não fumantes e sem diagnóstico prévio de depressão.
Em relação à associação entre doença renal crônica (DRC) e depressão, observou-se que
os pacientes do grupo em tratamento conservador demonstraram maior positividade para
sintomas depressivos em comparação aos indivíduos em tratamento de hemodiálise
(p=0,017). No que se refere aos valores de creatinina, pacientes em tratamento
conservador obtiveram médias de 2,93 mg/dL, enquanto no grupo em hemodiálise esse
valor foi de 8,78 mg/dL. Além disso, observou-se que os pacientes com positividade para
sintomas depressivos apresentaram creatinina média de 5,12 mg/dL. Quanto à
hemoglobina percebe-se que os pacientes com depressão apresentaram uma média de
hemoglobina de 10,41 g/dL e a média geral da amostra foi de 10,51 g/dL. Além disso, as
comorbidades mais comuns da amostra foram diabetes e hipertensão, sendo que a
presença delas não possui associação significante com sintomas depressivos. Conclusão:
Utilizando o escore ≥ 10 do BDI como ponto de corte para definir a positividade de
sintomas depressivos, observou-se que a prevalência de sintomas depressivos foi maior
em pacientes em tratamento conservador em comparação à hemodiálise. Além disso,
embora a prevalência de sintomas depressivos seja alta na amostra, apenas 23,2% dos
participantes faziam uso de medicamentos antidepressivos, demonstrando que o sub
diagnóstico de doenças mentais na população com DRC é alto. Devido a divergências
entre literaturas esse estudo necessita ser ampliado tanto no que se refere ao número de
participantes quanto a abranger uma heterogeneidade geográfica maior. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Introduction: Chronic kidney disease (CKD) is an illness that represents a significant
challenge for a portion of the Brazilian population, causing negative impacts on quality
of life and, sometimes, development of depressive symptoms. Although patients with
chronic kidney disease are in constant contact with medical teams to adequately manage
their physical conditions, there is constant neglect related to mental health. Objective:
To analyze the association between different therapeutic modalities and depressive
symptoms in patients with chronic kidney disease. Methodology: This is a quantitative
cross-sectional study, conducted at Araranguá’s Regional Hospital and the São João
Batista Hospital in Criciúma. The sample consisted of 69 patients, divided into two groups
according to the therapeutic modality, with 33 people undergoing conservative treatment
and 36 undergoing hemodialysis treatment. The Beck Depression Inventory (BDI) was
used as a tool to measure depressive symptoms, while medical records were used to obtain
clinical data, such as creatinine and hemoglobin. In addition, sociodemographic data were
collected to better understand the patients' profile. Statistical analysis of the data was
carried out using the significance level of results at p ≤ 0.05. Results: The sample of this
study consists of mostly men, over 59 years old, white and with low education, non
smokers and without a previous diagnosis of depression. Regarding the association CKD
and depression, it was observed that patients in the conservative treatment group
demonstrated greater positivity for depressive symptoms compared to individuals
undergoing hemodialysis treatment (p=0.017). Regarding creatinine values, patients
undergoing conservative treatment had an average of 2.93 mg/dL, while in the
hemodialysis group this value was 8.78 mg/dL. Furthermore, it was observed that patients
with positive depressive symptoms had an average creatinine of 5.12 mg/dL. Regarding
hemoglobin, patients with depression had an average hemoglobin of 10.41 g/dL and the
general average of the sample was 10.51 g/dL. Furthermore, the most common
comorbidities in the sample were diabetes and hypertension, and their presence does not
have a significant association with depressive symptoms. Conclusion: Using the BDI
score with a cutoff point ≥ 10, it was observed that the prevalence of depressive symptoms
was higher in patients undergoing conservative treatment compared to hemodialysis.
Furthermore, even with high prevalence of depressive symptoms in the sample, only
23.2% of participants were taking antidepressant medications, wich demonstrates that the
under-diagnosis of mental illnesses in the CKD population is high. Due to divergences
with the current literature, this study needs to be expanded both in terms of the number
of participants and to cover greater geographic heterogeneity. |
pt_BR |
dc.format.extent |
64 f. |
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dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Araranguá, SC. |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
Hemodiálise |
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dc.subject |
Tratamento conservador |
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dc.subject |
Sintomas depressivos |
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dc.subject |
Doença renal crônica |
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dc.subject |
Depressão |
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dc.title |
Associação entre diferentes modalidades terapêuticas e sintomas depressivos em pacientes com doença renal crônica |
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dc.type |
TCCgrad |
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dc.contributor.advisor-co |
Farías, Simone Antúnez |
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