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Os ímãs de Nd-Fe-B passam por processos que garantem dimensões e especificações
rigorosas. Dentre esses processos encontra-se a eletroerosão, que remove material por meio de
descargas elétricas suficientemente altas entre a peça e o eletrodo em um meio dielétrico,
gerando calor suficiente para fundir e vaporizar pequenas quantidades de material, dando a
forma desejada ao componente. No entanto, esse processo compromete significativamente a
integridade superficial do material. Para evitar esse efeito, o eletropolimento é utilizado como
pós-processamento, promovendo remoção de material em temperaturas mais baixas e
melhorando a qualidade da superfície. Contudo, ainda há escassez na literatura técnico científica sobre a relação entre rugosidade, integridade superficial e propriedades magnéticas
dos micro-ímãs de Nd-Fe-B. Desse modo, foram realizados experimentos usando eletroerosão
à fio e eletropolimento. Inicialmente, combinações distintas de parâmetros de corte na
eletroerosão resultaram em dois grupos de amostras, que foram submetidas a polimento
eletrolítico com 9 combinações de densidades de corrente e tempos. Os resultados mostraram
diferenças significativas na rugosidade entre os grupos após o polimento. As melhores médias
foram 0,70 μm para Ra, 0,89 μm para Rq e 5,22 μm para Rz, obtidas nas condições de maior
densidade de corrente e tempo no grupo A. Quanto à morfologia superficial, observou-se que
densidades de corrente acima de 0,230 A/cm² e tempos superiores a 7 minutos foram suficientes
para melhorar a integridade da superfície. A taxa de remoção de material foi maior na densidade
de corrente de 0,380 A/cm², alcançando médias de 2,46 x 108 μm³/min e 2,75 x 108 μm³/min
para os grupos A e B, respectivamente. No entanto, com o aumento do tempo de imersão em
uma mesma densidade de corrente, houve uma tendência de redução na taxa de dissolução de
material. |
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