EFEITO DA FREQUÊNCIA DE COLHEITA DA MACROALGA Ulva ohnoi CULTIVADA EM EFLUENTE DA CRIAÇÃO DE CAMARÃO MARINHO (Penaeus vannamei) EM SISTEMA DE BIOFLOCOS
EFEITO DA FREQUÊNCIA DE COLHEITA DA MACROALGA Ulva ohnoi CULTIVADA EM EFLUENTE DA CRIAÇÃO DE CAMARÃO MARINHO (Penaeus vannamei) EM SISTEMA DE BIOFLOCOS
EFEITO DA FREQUÊNCIA DE COLHEITA DA MACROALGA Ulva ohnoi CULTIVADA EM EFLUENTE DA CRIAÇÃO DE CAMARÃO MARINHO (Penaeus vannamei) EM SISTEMA DE BIOFLOCOS
Author:
Santos, Thiago César dos
Abstract:
O trabalho desenvolvido avaliou o efeito de diferentes frequências de colheitas no desempenho da macroalga Ulva ohnoi cultivada em efluente da criação de camarão marinho (Penaeus vannamei) em sistema de bioflocos durante 6 semanas. O cultivo foi realizado em uma estufa agrícola, sob bancadas de blocos de concreto, com 24 unidades experimentais de 50 L de volume útil. Foi disponibilizado para cada unidade experimental uma rede de aeração por tubos de PVC perfurados e conectados a um soprador de ar, refletores de LED para providenciar iluminação suplementar com fotoperíodo 12 h, sistema de aquecimento com aquecedores de 100W e termostatos, além da renovação semanal dos tanques de algas. Foram utilizados espécimes de U. ohnoi reproduzidos em laboratório e estocados sob uma densidade de 1 g L-1. Foram avaliadas quatro frequências de colheitas com seis réplicas cada, realizadas a cada 7, 14, 21 e 42 dias, em que a biomassa excedendo a densidade inicial de 1 g L-1 era removida das caixas. Semanalmente era coletado efluente do sistema de bioflocos no cultivo de camarão e filtrado com uma bag 20 µm para preencher os tanques das algas. Os dados foram analisados utilizando ANOVA e análise de regressão linear. O nível de significância adotado foi de 5% em todos os casos. Foi observado um declínio significativo na taxa de crescimento da macroalga ao longo do cultivo em todos os tratamentos. A produtividade ao final das 6 semanas não foi estatisticamente diferente entre as diferentes frequências, com os valores observados de (kg peso seco m-2): 0,10 ± 0,01 (7 dias); 0,11 ± 0,03 (14 dias); 0,12 ± 0,03 (21 dias); e 0,13 ± 0,03 (42 dias). Entretanto, ao final das 6 semanas, não houve diferença significativa entre a produtividade observada na menor frequência de 42 dias e na maior frequência de7 dias. Isso sugere a possibilidade do uso da menor frequência de colheita sem prejudicar o desempenho produtivo da macroalga, resultando em maior eficiência, simplificando o manejo e reduzindo os custos de associados às colheitas.