Sobre o fascínio das telas e a crítica possível: indústria cultural e extremismo de direita

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Sobre o fascínio das telas e a crítica possível: indústria cultural e extremismo de direita

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dc.contributor UFSC pt_BR
dc.contributor.advisor Vaz, Alexandre Fernandez
dc.contributor.author Lourenço, Núbia Almeida
dc.date.accessioned 2024-09-09T16:36:16Z
dc.date.available 2024-09-09T16:36:16Z
dc.date.issued 2024
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/259530
dc.description Resumo do relatório de iniciação científica 2023-2024. pt_BR
dc.description.abstract Este trabalho compõe o Programa de Pesquisa “Teoria Crítica, Racionalidades e Educação V/VI” e surge de uma problemática clássica dos estudos da Teoria Crítica da Sociedade: a existência de fenômenos que foram pesquisados, entre os anos 1930 e 1960, sob o conceito de indústria cultural. Tratava-se, naquele momento, de uma conceitualização crítica e irônica a respeito da produção cultural feita como mercadoria, que jogava com os sentimentos mais imediatos e superficiais de seus consumidores. Conforme Adorno e Horkheimer, no clássico livro Dialética do esclarecimento, a indústria cultural seria promotora de regressão, transformando a diversão em fadiga ao procurar uma forma totalizante de controle sobre o sujeito. Importante conceito para o campo da educação, a indústria cultural é a forma mais abrangente dos processos de semiformação. Para além da revisão sobre este conceito, buscou-se compreender sua possível atualização, por meio de obras de Christoph Türcke, considerando-se o avanço tecnológico que culminou na onipresença das telas na vida cotidiana. Posteriormente, foram feitos exercícios de materialização da problemática investigada. Escolhemos alguns conteúdos da empresa Brasil Paralelo que, por meio de conteúdos exclusivamente digitais, promete educar e entreter os brasileiros; e tomamos, como um possível contraponto ao uso que tal produtora faz das telas, o filme-documentário da diretora Lúcia Murat, chamado “Que bom te ver viva”. Para este Seminário, será enfatizado o trabalho desenvolvido acerca deste último, o qual foi lançado no contexto da redemocratização brasileira, em 1989. Por meio de oito depoimentos e um monólogo interpretado por Irene Ravache, “Que bom te ver viva” discute o presente de mulheres cujas vozes emergem na tela e busca responder sobre como aquela experiência violenta e traumática pode ser, em sua permanência na memória de cada entrevistada, uma testemunha daquele momento presente. Passados 35 anos de seu lançamento e considerando-se que, neste ano de 2024, completam-se 60 anos do golpe de 1964, restou-nos a pergunta sobre o que o filme nos diz ou pode dizer sobre um presente que, como repetição traumática, não para de ecoar no fascínio pela violência ditatorial que suprime a política e até mesmo o sujeito. Apresenta-se a obra no que diz respeito a seus elementos e à montagem, para então discutir seu conteúdo em torno de três eixos: o testemunho, a maternidade e o desejo feminino, uma vez que, a tais mulheres, não interessa apenas ter sobrevivido, mas também como seguir vivendo como sujeito da reconstrução democrática, reafirmando-se o desejo feminino, inclusive aquele de ordem sexual. Para além da conclusão desse material, que diz sobre a culpa como sendo indissociável da testemunha e o testemunho, por sua vez, como sendo uma possibilidade de afastamento do trauma, tem-se como resultados mais amplos, dos últimos dois semestres de estudos, o vídeo, o relatório e três artigos sobre a temática – dois aceitos para publicação e um já publicado. pt_BR
dc.format.extent 1 pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis pt_BR
dc.subject Indústria cultural pt_BR
dc.subject Brasil pt_BR
dc.subject Ditadura Civil-militar pt_BR
dc.subject Cinema pt_BR
dc.subject Educação dos sentidos pt_BR
dc.title Sobre o fascínio das telas e a crítica possível: indústria cultural e extremismo de direita pt_BR
dc.type Recording, oral pt_BR


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núbia vídeo pibic 2023 2024.mp4 26.72Mb MPEG-4 video View/Open Vídeo apresentação PIBIC

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