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As frutas e seus derivados são produtos amplamente consumidos e comercializados devido aos seus benefícios nutricionais e suas diversas formas de consumo. As embalagens desempenham papel fundamental na conservação, proteção e comercialização desses produtos, influenciando diretamente sua qualidade, vida útil. Este trabalho tem como objetivo avaliar e demonstrar os principais tipos e materiais de embalagem utilizados para frutas e produtos de frutas comercializados em Florianópolis, Santa Catarina. A pesquisa incluiu a observação de produtos e embalagens em estabelecimentos comerciais e a identificação de embalagens com maior potencial e informações de reciclabilidade, em alinhamento com práticas sustentáveis. A pesquisa identificou 327 produtos de frutas e seus derivados, nas seguintes categorias: frutas desidratadas, geleias, doces em pasta e/ou massa, compotas, frutas in natura, frutas congeladas, frutas minimamente processadas, polpas de frutas e balas. Em relação às embalagens observadas, estas foram divididas em embalagens principais (básica) e embalagens acessórias. O material predominante nas embalagens principais foi o plástico (226 ou 69%), seguido por vidro, aço e papel. Nas embalagens acessórias, o plástico também prevaleceu, seguido do aço, papel e alumínio. Apesar das vantagens do plástico em termos de custo, versatilidade e conservação, seu impacto ambiental negativo reforça a necessidade de estratégias efetivas de reciclagem e economia circular. Em relação às informações sobre reciclagem, do total da amostra de 327 embalagens, 226 não apresentaram símbolos, selos ou orientações para descarte e reciclagem, enquanto 101 embalagens continham no mínimo uma informação sobre seu descarte apropriado. Esses dados indicam uma significativa deficiência na comunicação ambiental aos consumidores, o que dificulta a adoção de práticas sustentáveis e o descarte correto das embalagens pós-consumo. Portanto, a inclusão de informações claras sobre reciclagem nas embalagens se mostra essencial para aprimorar a sustentabilidade do setor frutícola e promover uma melhor gestão dos resíduos gerados. |
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