A experiência de si na afasia: o sujeito nos limites da linguagem
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Souza, Pedro de |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Mancopes, Renata |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2012-10-23T22:07:45Z |
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dc.date.available |
2012-10-23T22:07:45Z |
|
dc.date.issued |
2008 |
|
dc.date.submitted |
2008 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
247906 |
pt_BR |
dc.identifier.uri |
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/91374 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Este trabalho advém da problemática clínica enfrentada no tratamento com sujeitos afásicos, o qual, movido pelo compromisso com a fala e com o sujeito, identificava que algo ali excedia a constatação de um "mau" funcionamento da linguagem. A afasia problematiza a subjetividade, na medida em que o mal estar do sujeito em sua fala indicia necessariamente a relação subjetividade e linguagem. O objetivo deste trabalho, portanto, é compreender o processo de subjetivação na afasia, buscando analisar como as práticas discursivo-sociais que constituem historicamente a afasia atravessam a fala do indivíduo assujeitando-o em dada posição frente ao seu modo destoante de falar e como este sujeito estabelece a relação consigo a partir disto. Discutem-se as discursividades constitutivas das afasias, procurando na história dos estudos afasiológicos explicitar o quadro enunciativo que a constitui para compreender o que ela é na atualidade. Faz-se um percurso teórico a partir dos pressupostos de Michel Foucault quanto à produção da subjetividade, entendendo-a como uma construção que se dá por práticas discursivas e sociais e que coloca em movimento múltiplas formas de subjetivação, perpassando os processos de assujeitamento e subjetivação como articuladores da produção do si. A partir disto propõe-se questionar o estatuto patológico das afasias, postulando-o como algo que não deve ser definido a priori, já que há que compreendê-lo a partir da relação consigo e os modos de existência que o sujeito estabelece com a afasia. A análise detém-se em uma experiência de enunciação, atuada em condições muito particulares de relação com a linguagem, qual seja, a de interlocução entre sujeitos afásicos e não afásicos em um grupo terapêutico. As atividades do grupo foram filmadas durante um ano e posteriormente transcritas para o papel, sendo analisadas por meio da análise do discurso. Observou-se que acerca do afásico, há um regime discursivo que, ao mesmo tempo em que o assujeita, permite-lhe o trânsito na contramão desse assujeitamento e abre espaços discursivos distintos conspirando para um processo de subjetivação que confere a emergência de um si particular no sujeito afásico. Sob a cisão da perda da vigência no dizer, a análise permitiu vislumbrar que a partir de diferentes posições-sujeito novos eus são passíveis de existir com linguagens próprias e singulares, o que constitui a experiência de si na afasia, a despeito da escuta que a clínica faça (ou não) do sujeito. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Linguistica |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Afasia |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Disturbios da linguagem |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Linguagem |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Afasicos |
pt_BR |
dc.subject.classification |
Fonoaudiologia |
pt_BR |
dc.title |
A experiência de si na afasia: o sujeito nos limites da linguagem |
pt_BR |
dc.type |
Tese (Doutorado) |
pt_BR |
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