Abstract:
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Tem sido demonstrado que o consumo de sementes ricas em vitamina E, onde o a-tocoferol é o isômero predominante, reduz a oxidação de lipídeos e aumenta os níveis de vitamina E plasmática em alguns órgãos, prevenindo, assim, doenças relacionadas ao estresse oxidativo. A semente de abóbora (Cucurbita pepo) é rica em vitamina E, principalmente, o isômero ?-tocoferol, proteínas, lipídeos e fibras insolúveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição química da semente de abóbora de uma partida cultivada em Santo Amaro da Imperatriz- SC e observar o efeito do seu consumo sobre os danos oxidativos hepáticos em ratos (Rattus novergicus). A semente de abóbora foi avaliada em relação à sua composição centesimal, conteúdo de vitamina E, fibra alimentar e composição de ácidos graxos. Para verificar o efeito do consumo da semente de abóbora foi realizado um ensaio biológico com duração de 42 dias utilizando-se ratos adultos, machos, da linhagem Wistar, distribuídos em 3 grupos: GC (grupo controle AIN93-M); GSA (grupo semente de abóbora que recebeu como fonte de vitamina E apenas a semente) e GCS (grupo controle da semente que recebeu maior quantidade de lipídeos e fibras, similares às concentrações do GSA). Ao final do ensaio biológico os animais foram sacrificados e foram realizadas as análises de TBA-RS, FOX e proteína carbonilada no homogeneizado de fígado dos animais. A semente de abóbora apresentou 21,4g% de proteína, 28,8 g% de lipídeos e 15,3 g% de fibras alimentares. O teor de vitamina E total foi de 20,3 mg/100g, sendo 1,3 mg/100g de a- tocoferol e 18,7 mg/100g de ?-tocoferol. O ácido graxo predominante foi o linoléico (47,7%). Foi observado um aumento significante dos níveis de TBA-RS (p = 0,0007), FOX (p = 0,03) e proteína carbonilada (p = 0,02) hepática nos animais que consumiram a semente de abóbora. Apesar da semente de abóbora apresentar níveis altos de ?- tocoferol, esta causou danos oxidativos nos lipídeos e proteínas hepáticas dos animais. It has been demonstrated that the consumption of vitamin E rich seeds, which tocopherol is the predominant isomer, reduces lipid oxidation and increases plasmatic vitamin levels in some organs, thus preventing illnesses related to oxidative stress. The pumpkin seed (Cucurbita pepo) is rich in vitamin E, mainly the isomer -tocopherol, proteins, lipids and insoluble fibers. The aim of this work was to evaluate the chemical composition of pumpkin seed cultivated in Santo Amaro da Imperatriz - SC and to observe the effect of its consumption on the liver oxidative damages in rats (Rattus novergicus). The pumpkin seed was evaluated in relation to its acronutrients composition, vitamin E content, total fiber and fatty acid composition. To evaluate the effect of pumpkin seed consumption a biological assay was carried through in 42 days using adult rats, males (Wistar) divided in 3 groups: GC (control group AIN93-M), GSA (pumpkin seed group that received vitamin E as source of vitamin from the seed) and GCS (seed control group that received greater amount of lipids and fibers which is similar to the concentrations of the GSA). In the end of the biological assay the animals were sacrificed and the analyses of TBA-RS, FOX and carbonyl protein in the liver homogenate were carried through. The pumpkin seed presented 21,4g% of protein, 28,8 g% of lipids and 15,3 g% of total fibers. Its content of total vitamin E was 20,3 mg/100g, being 1,3 mg/100g of -tocopherol and 18,7 mg/100g of -tocopherol. The mainly fatty acid was linoleic with 47,7%. It was observed a significant increase of the TBA-RS levels (p = 0,007), FOX (p = 0,03) and carbonyl protein (p = 0,02) in the liver of animals that consumed pumpkin seed. Despite the pumpkin seed presenting high levels of -tocopherol this food caused oxidative damage in the lipids and protein in the animal liver. |