dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Fiates, Giovanna Medeiros Rataichesck |
pt_BR |
dc.contributor.author |
Rodrigues, Vanessa Mello |
pt_BR |
dc.date.accessioned |
2016-10-18T03:03:18Z |
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dc.date.available |
2016-10-18T03:03:18Z |
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dc.date.issued |
2016 |
pt_BR |
dc.identifier.other |
342948 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/169214 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2016. |
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dc.description.abstract |
A Informação Nutricional Complementar (INC) é um tipo de alegação presente nos rótulos de alimentos que se refere a propriedades nutricionais específicas e consideradas positivas do ponto de vista nutricional, como por exemplo, a presença de vitaminas ou a redução do teor sódio. Entretanto, pesquisadores discutem se a INC pode levar os consumidores a perceberem os alimentos como mais saudáveis do que realmente são, visto que a INC não garante ao alimento composição nutricional adequada. Tal possibilidade se torna ainda mais preocupante quando se considera o uso dessas alegações em alimentos industrializados direcionados a crianças. Alimentos industrializados estão entre os mais consumidos pelo público infantil, no qual é crescente a prevalência de sobrepeso e obesidade. Esta tese teve o intuito de investigar o panorama brasileiro sobre a utilização de INC em alimentos industrializados direcionados a crianças, avaliar sua qualidade nutricional, bem como conhecer a percepção de pais sobre alimentos com esse tipo de alegação. Para atender aos objetivos propostos, foi escolhido um delineamento quanti-qualitativo. Inicialmente, foi realizado um levantamento censitário em um supermercado pertencente a uma das dez maiores redes de supermercados do Brasil. Entre os 5620 alimentos que compuseram o banco de dados, 535 (9,5%) tinham estratégias de marketing direcionadas a crianças (ex. personagens de desenhos animados, passatempos, brindes) e constituíram nossa amostra. Cerca de metade dos alimentos avaliados (270, 50,5%) apresentava no mínimo uma INC no rótulo. Mais da metade dos alimentos direcionados a crianças (300, 56,1%) pertencia ao grupo que inclui achocolatados, biscoitos doces recheados, guloseimas, refrigerantes e salgadinhos. O objetivo do primeiro artigo resultante desta tese foi comparar a composição nutricional dos alimentos direcionados a crianças com e sem INC. A composição nutricional dos alimentos com e sem INC foi semelhante para a maioria dos componentes avaliados, com exceção do sódio, cuja quantidade foi maior em alimentos com INC do que em alimentos sem INC. Aqualidade nutricional dos alimentos foi avaliada utilizando duas abordagens diferentes: perfil nutricional e nível de processamento. Para avaliação por perfil nutricional foi utilizado um modelo criado por pesquisadores da Universidade de Oxford, Inglaterra, para regulação da publicidade de alimentos e bebidas direcionada a crianças na televisão do Reino Unido. Buscando discutir a viabilidade da aplicação desse modelo aos alimentos direcionados a crianças comercializados no Brasil, foi realizado um estágio de doutorado sanduíche com este grupo, entre janeiro e setembro de 2015. Para avaliar os alimentos com base no seu nível de processamento foram utilizadas as recomendações do modelo NOVA, adotadas na 2ª edição do Guia alimentar para a população brasileira de 2014. Os alimentos direcionados a crianças foram classificados como ?mais saudáveis? e ?menos saudáveis? de acordo com cada um dos modelos. O segundo artigo apresenta os resultados da avaliação da qualidade nutricional dos alimentos, na qual o modelo NOVA categorizou mais alimentos com INC como ?menos saudáveis? do que o modelo UK/Ofcom. Independentemente do modelo utilizado, pelo menos 75% dos alimentos direcionados a crianças com INC foram classificados como ?menos saudáveis? (p<0,05). A terceira etapa da pesquisa buscou investigar como alimentos ultraprocessados com INC direcionados a crianças eram percebidos pelos pais e se essas alegações poderiam influenciar suas escolhas. Para isto, foram realizadas entrevistas presenciais (n=18) com pais de crianças entre 7 e 10 anos. Embalagens de alimentos ultraprocessados direcionados a crianças com INC nos rótulos foram utilizadas para orientar a condução das entrevistas. A análise temática revelou que apenas alguns pais referiram que não se influenciariam pelas alegações nos rótulos, por avaliarem que esses destaques não melhoravam a baixa qualidade nutricional dos alimentos. Por outro lado, apesar de reconhecerem os alimentos ultraprocessados direcionados a crianças como pouco saudáveis, a presença da alegação nutricional funcionou para alguns pais como mais um estímulo para aquisição de tais alimentos, juntamente com a praticidade e boa aceitação dos filhos. A partir dos resultados obtidos neste trabalho, destaca-se a importância de estabelecer critérios para restringir o uso de alegações nutricionais, buscando evitar más interpretações que possam promover escolhas pouco saudáveis.<br> |
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dc.description.abstract |
Abstract : Nutrient claims (NC) are a type of label claim which relate to specific nutritional properties of foods seen as positive in a nutritional context, such as added vitamins or reduced sodium content. However, researchers discuss that NC may lead consumers to perceive food as healthier than they really are, whereas the NC does not mean that the food has an adequate nutritional composition. This possibility becomes even more worrying when one considers the use of NC on processed foods targeted at children. These foods are among the most consumed by this group, in which the prevalence of overweight and obesity are increasing. This thesis aimed to investigate the Brazilian scenario of NC on processed food labels targeted at children, to assess their nutritional quality and to know parents? perceptions regarding food with this type of claim. To achieve the proposed objectives, a quantitative and qualitative design was chosen. Initially, we conducted an audit in a supermarket belonging to one of the ten largest supermarket chains in Brazil. Among the 5620 food that composed the database, 535 (9.5%) presented marketing strategies aimed at children (e.g. cartoon characters, hobbies, gifts) and constituted our sample. Around half of the food products marketed at children (270; 50.5%) displayed at least one nutrient claim. More than half of all the food products identified as targeting children (300, 56.1%) were from the group which included products such as sweets and sweetened carbonated drinks. The aim of the first article of this thesis was to compare the nutritional composition of foods targeted at children, with and without NC. Children?s products with and without NC had a similar nutritional content, except for sodium, which content was higher than their counterparts without NC. The nutritional quality of foods was evaluated through two different approaches: nutrient profile and level of processing. Firstly, we used an evaluation nutrient profiling model (The UK / Ofcom Nutrient Profiling), created by researchers from the University of Oxford, England, for regulating food and beverages advertisements to children on the UK television. Aiming to discuss the feasibility of applying the model to packaged foods aimed at children in Brazil, a doctoralinternship was attended with the group, between January and September 2015. In order to evaluate foods based on their processing level we used the NOVA recommendations, which had been adopted in November 2014 in the 2nd edition of the Diet Guidelines for the Brazilian Population. Food products aimed at children were classified as 'healthier' and 'less healthy' according to each model. The second article presented the results of nutritional quality evaluation, in which we classified more products with NC as ?less healthy? according to the NOVA model (96%) than to the nutrient profile based model (74%) Regardless of the applied model, at least 75% of the food targeted at children with NC were classified as ' less healthy' (p <0.05). The third part of the research aimed to investigate how ultraprocessed foods targeted at children with NC were perceived by parents and if these claims could influence their choices. Face-to-face interviews (n=18) were conducted with parents of 7-10 years old children. Ultraprocessed food packages bearing marketing strategies for children and NC were used as stimuli for conducting the interviews. The thematic analysis revealed that only few parents reported that the NC did not influence their choices, because they said these claims did not improve the low nutritional quality of foods. On the other hand, besides parents evaluated the ultraprocessed foods targeted at children as unhealthy, the presence of NC worked for some of them as a further incentive to purchase such foods, along with the convenience and acceptance by children. The results obtained in this study highlight the importance of establishing criteria to restrict the use of NC, seeking to avoid misinterpretations that may promote unhealthy choices. |
en |
dc.format.extent |
243 p.| il., grafs., tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Nutrição |
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dc.subject.classification |
Informação Nutricional |
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dc.subject.classification |
Alimentos |
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dc.subject.classification |
Indústria |
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dc.subject.classification |
Crianças |
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dc.subject.classification |
Nutrição |
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dc.title |
Informação nutricional complementar em rótulos de alimentos industrializados direcionados a acrianças |
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dc.type |
Tese (doutorado) |
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