dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Uggioni, Paula Lazzarin |
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dc.contributor.author |
Kanematsu, Liege Regina Akemi |
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dc.date.accessioned |
2018-04-13T19:30:01Z |
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dc.date.available |
2018-04-13T19:30:01Z |
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dc.date.issued |
2017 |
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dc.identifier.other |
351616 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185478 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2017. |
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dc.description.abstract |
A alimentação contemporânea é caracterizada pelo aumento do consumo de alimentos industrializados e, consequentemente, pelo aumento no consumo de aditivos alimentares, associados a problemas de saúde. Concomitantemente, observa-se a valorização de alimentos caseiros por parte dos consumidores. Nesse cenário, termos como caseiro ou outras expressões similares podem estar sendo utilizadas pela indústria de alimentos como estratégia de marketing. O objetivo do estudo foi comparar a lista de ingredientes de alimentos industrializados com e sem terminologia de caseiro em relação aos aditivos alimentares. Com base em um levantamento censitário foram analisados os rótulos de todos os alimentos industrializados (n=5620) disponíveis para venda em um supermercado do Sul do Brasil. A partir deste censo, foram identificados alimentos que possuíam o termo caseiro no rótulo. Foram selecionados alimentos similares, sem o termo de caseiro para realizar a comparação da prevalência de aditivos em alimentos industrializados com e sem terminologia e a comparação em relação aos aditivos de acordo com a função. Para tal, utilizou-se o teste Qui-quadrado. Ainda realizou-se a comparação dos alimentos industrializados com e sem terminilogia em relação ao número de aditivos por meio do teste de Mann-Whitney. Foram avaliados 65 alimentos com terminologia de caseiro e/ou relativa ao caseiro e 172 alimentos similares. Do total de alimentos com e sem terminologia (n=237), 79,3% (n=188) continham aditivos alimentares em suas listas de ingredientes. Dos alimentos com terminologia, 81,5% apresentaram aditivos, e dos alimentos sem terminologia, 78,5%. Apesar da presença da terminologia de caseiro no alimento, não foi observada diferença significativa em relação à presença de aditivos em alimentos industrializados com e sem terminologia de caseiro (p=0,605). Com relação à análise em grupos alimentares, os grupos III (Frutas, sucos, néctares e refrescos de frutas), VI (Óleos, gorduras e sementes oleaginosas) e VIII (Molhos, temperos prontos e pratos preparados) foram os que tiveram a maior prevalência de aditivos no total. Mesmo com a presença do termo, não foi observada diferença significativa na comparação entre alimentos com e sem terminologia em relação ao número de aditivos total (p=0,610) e de acordo com a função (p=0,790). Foi encontrada uma mediana de 3 aditivos em alimentos com e sem terminologia. Com relação ao número de aditivos de acordo com a função, foi verificado uma mediana de 3 aditivos em alimentos com terminologia e 2,5 aditivos em alimentos sem terminologia. Em relação à presença dos aditivos de acordo com a função, foram encontrados 17 aditivos alimentares diferentes, dos quais nenhum apresentou diferença significativa na comparação entre alimentos com e sem terminologia. Os aditivos mais encontrados dentre todos os alimentos analisados foram o aromatizante, acidulante, fermento e o corante, e os menos encontrados foram antiumectante, regulador de acidez, melhorador de farinha, edulcorante e umectante. A maioria dos alimentos industrializados com e sem a terminologia de caseiro analisados neste estudo possuíam aditivos alimentares e, ao contrário do esperado, os alimentos com terminologia de caseiro não apresentaram menos aditivos do que aqueles sem o termo. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Modern nutrition is characterized by an increase in the consumption of processed foods, and consequently by an increase in the consumption of food additives associated with health problems. Simultaneously, an increase in the perceived value of traditional, homemade foods by consumers has been noted. In this scenario, terms such as homemade and other similar expressions can be used by the food industry as a marketing strategy. The objective of this study was to compare the list of ingredients of industrialized foods with and without the homemade claim, in relation to food additives. The labels of all processed foods available for sale in a supermarket in the south of Brazil (n=5506) were analyzed. From this count, foods claimed as homemade on the labels were identified. In order to perform the comparison of foods with and without homemade claim, similar foods were selected, considering characteristics similar to those of the claim foods. Two comparisons were made: one of the prevalence of additives in processed foods with and without claim, and another of processed foods with and without claim, relative to the function of additives used, using the chi-squared test. In addition, a comparison of processed foods with and without claim was done relative to the number of additives, using the Mann-Whitney U test. Sixty-five foods with homemade or related claim and 172 similar foods were analyzed. From the total number of foods with and without claim (n=237), 79.3% (n=188) contained food additives in the ingredients. From the claimed foods, 81.5% contained food additives, compared to only 78.5% of those without claim. Despite the presence of claim, no significant difference was observed regarding the presence of food additives in processed foods with and without homemade claim (p=0.605). In relation to the analysis in food groups, groups III (Fruits, fruit juices, and nectars), VI (Oils, fats, and oilseeds), VIII (Sauces, ready-made seasonings, and prepared foods) were the ones with the greatest prevalence of additives.. In regards to the presence of additives by function, 17 different food additives were found. Flavorings, acidulants, yeasts, and food dyes were the most commonly found additives in the foods analyzed. Anticaking agents, acidity regulators, flour treatment agents, sugar substitutes, and humectants were the least commonly found additives. No significant difference was found among foods with and without the homemade claim in regards to the total number of additives (p=0.61) and in regards to their functions (p=0.79). A median of three additives was found in foods with and without claim. In regards to the number of additives by function, the median in claim foods was 3 additives and 2.5 additives in foods without claim. Most of the industrialized foods with and without the homemade claim analyzed in this study had food additives and, contrary to expected, foods with homemade claim did not present less additives than those without claim. |
en |
dc.format.extent |
130 p.| tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Nutrição |
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dc.subject.classification |
Alimentos |
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dc.subject.classification |
Alimentos |
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dc.subject.classification |
Alimentos Industrializados |
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dc.subject.classification |
Alimentos |
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dc.subject.classification |
Rotulagem de Alimentos |
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dc.title |
Comparação entre alimentos industrializados com e sem terminologia de caseiro em relação aos aditivos alimentares |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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