Ela não olha pra gente: o cotidiano escolar de jovens surdos no ensino médio

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Ela não olha pra gente: o cotidiano escolar de jovens surdos no ensino médio

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dc.contributor.author VICTORINO, Thais Alvim
dc.date.accessioned 2020-08-16T19:08:51Z
dc.date.available 2020-08-16T19:08:51Z
dc.date.issued 2018
dc.identifier.citation VICTORINO, Thais Alvim. Ela não olha pra gente: o cotidiano escolar de jovens surdos no ensino médio. 2018. 142 f. Orientador: Dr. Juarez Tarcísio Dayrell. Dissertação (Mestrado em Educação, Conhecimento e Inclusão Social em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018. pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/210193
dc.description.abstract A presente pesquisa tem como objetivo principal compreender quais os sentidos atribuídos à experiência escolar por jovens surdos matriculados em uma escola estadual de Ensino Médio. Para tanto, este estudo parte de algumas questões norteadoras, tais como: qual a relação entre os sujeitos jovens presentes na sala de aula (surdos e ouvintes)? Qual a relação dos alunos surdos com o professor? Qual significado atribuem a frequentar a escola? Qual a relação que estabelecem com o conhecimento escolar? Para a realização da pesquisa, optamos por utilizar o estudo de caso (BECKER, 1993) que contempla a observação participante, entrevistas com roteiro semiestruturado (BURGESS, 2010) e aplicação de questionário. A escola fica localizada na cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, e faz parte da rede estadual de ensino. Foram acompanhadas duas turmas em um período de aproximadamente 7 meses, com um total de 10 surdos, sendo 7 do sexo feminino e 3 do sexo masculino. A observação aponta, dentre outros aspectos, que, devido à estrutura escolar, os surdos estabelecem relações muito limitadas em relação aos alunos ouvintes, sendo esta relação marcada pelo preconceito em uma das salas acompanhadas. No que diz respeito aos professores, a relação é precária e conta com a mediação do intérprete em quase todas as situações. Por sua vez, a relação com o conhecimento escolar parece adquirir um caráter pragmático, visto que as metodologias aplicadas direcionam a importância para o “passar de ano” e não para o conhecimento em si. Desse modo, uma atividade feita em sala, por exemplo, só ganha importância se for pontuada, o que parece dificultar a criação de sentido do conhecimento e, consequentemente, das aulas. Diante desta realidade, constatamos limitações em vários aspectos da política de inclusão, o que parece acarretar perdas significativas na vida escolar dos alunos surdos, tanto no que diz respeito aos conteúdos quanto à sua sociabilidade. Por fim, parece haver uma pretensa “inclusão”, quando, na verdade, há indícios de que estes alunos são excluídos dentro da instituição escolar. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher UFMG pt_BR
dc.subject Surdez pt_BR
dc.subject Juventude pt_BR
dc.subject Ensino médio pt_BR
dc.subject Educação inclusiva pt_BR
dc.title Ela não olha pra gente: o cotidiano escolar de jovens surdos no ensino médio pt_BR
dc.type Master Thesis pt_BR


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VICTORINO Thais Alvim 2018 (dissertação) UFMG.pdf 1.078Mb PDF View/Open

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