Adaptações curriculares na 'inclusão' escolar de alunos surdos: intervenções colaborativas

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Adaptações curriculares na 'inclusão' escolar de alunos surdos: intervenções colaborativas

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dc.contributor.author PINHEIRO, Lucineide Machado
dc.date.accessioned 2020-09-21T18:28:42Z
dc.date.available 2020-09-21T18:28:42Z
dc.date.issued 2018
dc.identifier.citation PINHEIRO, Lucineide Machado. Adaptações curriculares na 'inclusão' escolar de alunos surdos: intervenções colaborativas. 2018. 429 f. Orientadora: Sueli Salles Fidalgo. Tese (Doutorado em Educação e Saúde na infância e na adolescência) – Universidade Federal de São Paulo, Guarulhos, 2018. pt_BR
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212904
dc.description.abstract Este estudo, que se insere na intersecção da Educação, da Psicologia SócioHistórico-Cultural e da Linguística Aplicada, objetiva investigar se e como as adaptações curriculares têm sido implementadas em escolas comuns que possuem alunos surdos matriculados, com base no pressuposto de que, no âmbito da inclusão escolar, é o meio social que precisa se ajustar e oferecer respostas educacionais às singularidades dos alunos, suas capacidades e interesses. Assim, é imprescindível alterar as metodologias de ensino, investir na formação contínua do professor e desenvolver adaptações curriculares que se apresentam enquanto instrumento de compensação social (Vygotsky, [1924]1997), como vias de acesso aos conhecimentos escolares. Apoiado na Teoria Sócio-Histórico-Cultural de Vygotsky (1924-1934), na política nacional de ensino-aprendizagem (BRASIL, 2003, 2001, 1996), e em autores que discutem a in/exclusão escolar (Fidalgo, 2018, 2013, 2006a; Lacerda, 2006) e temas adjacentes, como o ensino de Língua Portuguesa para surdos (Pereira, 2009; Fernandes, 2006b), este trabalho se encontra ancorado na Metodologia da Pesquisa Crítica de Colaboração – PCCol (Magalhães, 2006f) que possibilita intervir no contexto investigado, mediante a reflexão dos participantes sobre suas práticas, e no Interacionismo Sociodiscursivo (Bronckart, 2006), que colabora para organizar a discussão. Os dados foram produzidos em escolas comuns que possuem alunos surdos matriculados, com acessibilidade promovida por intérpretes de Libras, por meio da observação vídeogravada das aulas de Língua Portuguesa, aplicação de entrevistas aos professores e intérpretes e sessões reflexivas com esses participantes. Os resultados indicam: (1) a ausência das adaptações curriculares, bem como a dificuldade do professor em implementá-las – em decorrência do déficit constatado em seu processo formativo –, e revelam seu despreparo frente à diversidade; (2) demonstram que o ensino de Língua Portuguesa se pauta em uma abordagem de primeira língua (L1) para ouvintes, fundamentada na perspectiva tradicional de currículo e ensino de línguas, que desconsidera a diferenciação linguística dos alunos surdos; e (3) sinalizam que a relação entre os participantes contribui para o desenvolvimento das adaptações curriculares, embora seja prioritário investir num processo formativo inicial e contínuo de qualidade. As ações dos participantes viabilizaram a organização da aprendizagem e a criação de zonas de desenvolvimento proximal. Colaboraram, ainda, para a integração entre surdos e ouvintes, condição essencial, segundo Vygotsky ([1934] 2009), para o desenvolvimento do pensamento e da linguagem. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher UNIFESPA pt_BR
dc.subject Inclusão pt_BR
dc.subject Aluno Surdo pt_BR
dc.subject Adaptações curriculares pt_BR
dc.title Adaptações curriculares na 'inclusão' escolar de alunos surdos: intervenções colaborativas pt_BR
dc.type Thesis pt_BR


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PINHEIRO Lucine ... o 2018 (tese) UNIFESPA.pdf 2.216Mb PDF View/Open

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