dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Moreira, Júlia Dubois |
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dc.contributor.author |
Ceolin, Gilciane |
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dc.date.accessioned |
2023-06-28T18:24:18Z |
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dc.date.available |
2023-06-28T18:24:18Z |
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dc.date.issued |
2022 |
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dc.identifier.other |
380565 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247279 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2022. |
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dc.description.abstract |
Introdução: A população idosa tem sido considerada de risco tanto para hipovitaminose D (<30 ng/ml), quanto para depressão. Pesquisadores vêm discutindo o papel da vitamina D na depressão, no entanto, poucos estudos somente com idosos foram realizados, sendo necessário elucidar essa relação. Objetivos: Identificar os determinantes das concentrações séricas da vitamina D e avaliar a sua associação com sintomas depressivos em idosos de Florianópolis- SC. Métodos: Estudo multimétodos, que incluiu estudo de revisão narrativa, e estudo empírico longitudinal, observacional, de base populacional e domiciliar, com dados oriundos de 3 43,7% do idosos apresentaram insuficiência (21-29 ng/ml) e 23,4% deficiência (£ 20 ng/ml) de 25(OH)D. Os fatores de risco 8 (p>0,05) para insuficiência foram o sexo feminino (RR=2,20), lipoproteína de baixa densidade (LDL =160mg/dl, RR=3,49), obesidade pelo IMC (=30 kg/m2, RR=2,37) e %G (Homens: = 31% e Mulheres: =43%, RR=2,10). Para deficiência, o sexo feminino (RR=2,32), dependência em 34 atividades da vida diária (AVDs, RR=2,73), LDL (100-129mg/dl: RR=2,96; 130- 159mg/dl: RR=4,56; =160mg/dl: RR=7,94), obesidade para IMC (RR=2,25) e %G (RR=3,62). A atividade física no lazer (=150 min/semana) foi fator de proteção para ambos (insuficiência: RR=0,38 e deficiência: RR=0,29). No artigo 2 (n=574), a atividade física moderada e vigorosa (AFMV) teve efeito direto e positivo na 25(OH)D (ß=0,11; P<0,05) e direto e negativo no %G (ß= -0,11; P<0,05); o %G teve um efeito direto e negativo na 25(OH)D (ß= -0,13; P<0,05) e de mediação na relação entre AFMV e 25(OH)D. No artigo 3, evidenciou-se uma maquinaria para transformação e uso da vitamina D no cérebro, e possíveis mecanismos de ações vinculados a depressão, entretanto há poucos estudos clínicos e longitudinais com idosos. No artigo 4, discutiu-se o possível papel da vitamina D nos sintomas depressivos e no Covid-19 durante a pandemia, entretanto os resultados não foram conclusivos. No artigo 5 (n=557), 15,8% dos idosos apresentaram sintomas depressivos (36 pontos) e aqueles com deficiência em 25(OH)D tiveram uma chance maior de ter sintomas depressivos (OR=2,27; p=0,038) comparado com suficiência (330 ng/ml). No artigo 6 (n=386), 12,6% dos participantes passaram a ter gravidade dos sintomas depressivos (36 pontos), 7,1% apresentaram deixaram de ter e 5,0% mantiveram, na p=0,025) de apresentar sintomas depressivos na a incidência de sintomas depressivos (36 pontos) foi de 9,9%, e aqueles com obesidade (IMC =30 kg/m2) apresentaram um risco relativo maior de ter sintoma depressivo na p=0,035). Conclusão: A partir dos resultados dos estudos de revisão foi possível identificar os mecanismos de ação da vitamina D na depressão, as possíveis interrelações frente a pandemia por covid-19, e evidenciar a necessidade de estudos longitudinais e clínicos, a fim de elucidar a relação. Entre os principais determinantes da vitamina D, foi identificado fatores modificáveis como a atividade física e a adiposidade. A adiposidade de forma longitudinal foi associada aos sintomas depressivos ao longo de 10 anos. Tanto de forma transversal, quanto longitudinal, os idosos que apresentavam deficiência de vitamina D tiveram maior risco de ter severidade nos sintomas depressivos. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Introduction: The older adult population has been considered at risk for both hypovitaminosis D (<30 ng/ml) and depression. Researchers have discussed the role of vitamin D in depression, however, few studies with older adults were published, then it is necessary to disentangle its association. Objectives: To identify the determinants of serum vitamin D concentrations and evaluate its association with depressive symptoms in older adults from Florianopolis-SC. Methods: Multimethod study, which included a narrative review and an empirical longitudinal, observational, population-based, and household study, with data from 3 collection wave from the EpiFloripa Aging cohort study (baseline in 2009-2010, wave 2 in 2013-2014 with a subsample of exams in 2014-2015, and wave 3 in 2017-2019). The serum level of 25- hydroxycholecalciferol [25(OH)D] was measured by the chemiluminescence method. The 15- item Geriatric Depression Scale (GDS-15) was used to measure depressive symptoms. In article 1, with data from wave 2, a cross-sectional association between sociodemographic, behavioral and health factors and 25(OH)D were verified through multinomial logistic regression. In article 2, with data from wave 2, a cross-sectional direct effect of physical activity and adiposity (measured by fat body percentage, %fat) 43.7% of older adults presented insufficiency (21-29 ng/ml), and 23,5% deficiency (£ 20 ng/ml) in 25(OH)D. The risk factors for insufficiency were female sex 10 (RR=2.20), low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C =160mg/dl, RR=3.49), obesity in BMI (=30 kg/m2, RR=2.37) and %fat (Men: = 31% and Women: =43%; RR=2.10). For deficiency, the risk factors were female sex (RR=2.32), dependence LDL-C (100-129mg/dl: RR=2.96; 130-159mg/dl: RR=4.56; =160mg/dl: RR=7.94), obesity in BMI (RR=2.25) e %fat (RR=3.62). Leisure-time physical activity (=150 min/week) was a protective factor for both (insufficiency: RR=0.38 and deficiency: RR=0.29). In article 2 (n=574), moderate and vigorous physical activity (MVPA) had a direct and positive effect P<0.05), and a direct and negative effect P<0.05); %fat had a direct and negative effect P<0.05), and a mediation effect 15.8% of older adults presented depressive symptoms (36 points) and those with 25(OH)D deficiency had a higher odds ratio to depressive symptoms (OR=2.27; p=0.038) compared to sufficiency (330 ng/ml). In article 6 (n=386), 12.6% increased the severity of depressive symptoms (36 points), 7.1% decreased (=5 points) and 5.0% remained with severity (36 points) in wave 3; those in the lowest quartile of 25(OH)D (4 to 20.6 ng/ml) were more likely to have depressive symptoms in wave 3 (OR=2.90; p=0.025) compared to the highest quartile (32.1 to 50 ng/ml). In article 7 (n=580), the incidence of depressive symptoms (36 points) was 9.9%; those with obesity (BMI =30 kg /m2) had a higher relative risk of having depressive symptoms in wave 3 (IRR=1.24, p=0.035). Conclusion: From the results of the review studies, it was possible to identify the mechanisms of action of vitamin D in depression, the probable interrelationships in front of the covid-19 pandemic and highlight the need for longitudinal and clinical studies to elucidate its relationship. Among the main determinants of vitamin D, modifiable factors such as physical activity and adiposity were identified. Longitudinal adiposity was associated with depressive symptoms over 10 years. Both transversely and longitudinally analysis showed that older adults with vitamin D deficiency were at higher risk of having severe depressive symptoms. |
en |
dc.format.extent |
301 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Nutrição |
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dc.subject.classification |
Depressão |
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dc.subject.classification |
Vitamina D |
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dc.subject.classification |
Idosos |
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dc.subject.classification |
Envelhecimento |
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dc.title |
Determinantes das concentrações séricas da vitamina D e a sua associação com sintomas depressivos em idosos de Florianópolis-SC |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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dc.contributor.advisor-co |
Venske, Débora Kurrle Rieger |
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