Abstract:
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O zinco é um mineral essencial para várias funções orgânicas e está amplamente distribuído no corpo humano. Sua deficiência pode causar anorexia, cicatrização lenta, disfunções imunológicas, desordens de comportamento, entre outras conseqüências. Os alimentos diferem no seu conteúdo de zinco, sendo as ostras consideradas entre as melhores fontes. Este trabalho tem como objetivo avaliar a biodisponibilidade de zinco de dieta contendo ostras Crassostrea gigas cultivadas em região de Florianópolis, SC, em ratas (Rattus norvegicus). As ostras foram coletadas na Fazenda Marinha Atlântico Sul localizada no Ribeirão da Ilha, Baía Sul da Ilha de Santa Catarina. O ensaio biológico durou 49 dias, sendo os animais, com idade média de 50 dias, distribuídos em três grupos: G1: dieta controle (AIN-93M), G2: dieta isenta de zinco (AIN-93M modificada); G3: dieta isenta de zinco e acrescida de ostras. Ao final do experimento foram coletados os fêmures dos animais para análise do teor de zinco. Com as análises das ostras in natura, verificamos 85,21g% de umidade; 1,6g% de cinzas, 6,37g% de proteínas, 1,54g% de lipídeos; 5,28g% de carboidratos, 60,56kcal e 4,38mg% de zinco. Quanto ao teor de zinco no fêmur, os grupos G1 e G3 apresentaram elevadas concentrações (p < 0,05) quando comparados ao grupo G2, sendo em média 246,62; 221,41 e 110,12 µg/g osso, respectivamente. Estes resultados demonstram uma importante correlação entre consumo de zinco e teor de zinco no fêmur e que as ostras Crassostrea gigas, cultivadas em Florianópolis, apresentam alta biodisponibilidade de zinco. |