dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Fett, Roseane |
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dc.contributor.author |
Schulz, Mayara |
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dc.date.accessioned |
2020-08-20T05:38:34Z |
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dc.date.available |
2020-08-20T05:38:34Z |
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dc.date.issued |
2019 |
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dc.identifier.other |
361644 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211504 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2019 |
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dc.description.abstract |
A espécie Euterpe edulis Martius, popularmente conhecida como palmeira juçara, é nativa do bioma Mata Atlântica e encontrada principalmente nos estados das regiões sul e sudeste do Brasil. Estudos têm demonstrado que os frutos da palmeira juçara contêm excelentes características nutricionais e bioativas, com destaque para os compostos fenólicos. Entretanto, para determinar se um alimento é uma possível fonte de determinado composto, é necessário investigar a concentração do mesmo que é liberada da matriz alimentar durante a digestão gastrointestinal, ou seja, a sua bioacessibilidade. Além disso, estudos de possíveis efeitos biológicos são necessários para se conhecer a influência da composição dos alimentos sobre a saúde. Nesse contexto, este estudo avaliou a bioacessibilidade de compostos fenólicos individuais e da capacidade antioxidante in vitro dos frutos de juçara durante o ciclo de maturação a partir de simulação da digestão gastrointestinal. Foram também avaliados o efeito protetor em linhagem de células neuronais HT22 frente à oxitose induzida por glutamato, a composição fenólica e a capacidade antioxidante in vitro do extrato bruto e das frações hexânica, diclorometânica, acetato de etila e butanólica obtidos da porção comestível dos frutos de juçara. Após a simulação da digestão gastrointestinal, a maioria dos compostos fenólicos estudados, bem como a capacidade antioxidante apresentaram valores inferiores aos obtidos por extração química. Este estudo demonstrou que a maturação influenciou na bioacessibilidade dos compostos fenólicos e na capacidade antioxidante e indicou que os frutos de juçara devem ser coletados a partir do estádio de maturação 4 (30 a 69 dias após o aparecimento dos frutos vermelhos no cacho). Os resultados também demonstraram que as frações hexânica e diclorometânica foram capazes de proteger as células do dano celular induzido pelo glutamato, resultado possivelmente relacionado à composição fenólica das frações. Os resultados deste trabalho mostraram que os frutos de juçara podem fornecer concentrações bioacessíveis relevantes de compostos fenólicos e sugerem que os compostos presentes nesses frutos são promissores para a redução do risco de doenças neurodegenerativas. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Euterpe edulis Martius species, popularly known as juçara palm, is native to the Atlantic Forest biome and found mainly in the southern and southeastern Brazilian states. Studies demonstrate that the fruits of the juçara palm contain excellent nutritional and bioactive characteristics, with emphasis on phenolic compounds. However, in order to determine whether a food is a possible source of a particular compound, it is necessary to investigate the concentration thereof that is released from the food matrix during gastrointestinal digestion, i.e., its bioaccessibility. In addition, studies of possible biological effects are necessary to know the influence of food composition on health. In this context, this study evaluated the bioaccessibility of individual phenolic compounds and the in vitro antioxidant capacity of juçara fruits during the ripening cycle from the gastrointestinal digestion simulation. The protective effect in HT22 neuronal cell line against glutamate-induced oxytosis, phenolic composition and in vitro antioxidant capacity of the crude extract and the hexane, dichloromethane, ethyl acetate and butanol fractions obtained from the edible portion of the juçara fruits were also evaluated. After gastrointestinal digestion simulation, the majority of the phenolic compounds studied, as well as the antioxidant capacity presented lower values than those obtained by chemical extraction. This study demonstrated that ripening influenced the bioaccessibility of phenolic compounds and antioxidant capacity and indicated that juçara fruits should be collected from ripening stage 4 (30 to 69 days after appearance of the red fruits in the bunch). The results also demonstrated that the hexane and dichloromethane fractions were able to protect the cells from death induced by glutamate, a result possibly related to the phenolic composition of the fractions. The results of this work showed that juçara fruits can provide relevant bioacessible concentrations of phenolic compounds and suggest that the compounds present in these fruits are promising for reducing the risk of neurodegenerative diseases. |
en |
dc.format.extent |
164 p.| il., gráfs., tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Ciência dos alimentos |
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dc.subject.classification |
Fenóis |
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dc.subject.classification |
Antioxidantes |
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dc.subject.classification |
Açaí |
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dc.title |
Bioacessibilidade de compostos fenólicos e atividade neuroprotetora dos frutos da palmeira juçara (Euterpe edulis martius) |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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