dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Silva, Reinaldo Pereira e |
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dc.contributor.author |
Bittencourt Neto, Valmy |
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dc.date.accessioned |
2021-10-04T12:53:07Z |
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dc.date.available |
2021-10-04T12:53:07Z |
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dc.date.issued |
1-10-2021 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/228675 |
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dc.description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A presente pesquisa analisa a possibilidade da prática da eutanásia no Brasil, como
um instituto garantidor da morte digna, amparada pelo princípio da dignidade humana,
a dignidade como autonomia, o direito à vida e a sacralidade da vida. Desta forma,
realiza análise bibliográfica e documental, baseado em legislações estrangeiras,
casos concretos, notícias jornalísticas, entrevistas e na arte. A hipótese a ser
trabalhada ampara-se na dignidade como autonomia, assegurando ao ser humano a
capacidade de autodeterminar-se, podendo escolher como será o seu processo de
morrer. Neste sentido conceitua-se a eutanásia, sua classificação, aplicabilidades e
modalidades como a ortotanásia e distanásia. O avanço tecnológico na medicina
aumentou o tempo de vida da população mundial, levando em alguns casos
específicos ao encarniçamento terapêutico, em que o indivíduo está vivendo a
qualquer custo, tendo um prolongamento inútil da vida através de terapias
desproporcionais e fúteis. No Brasil a eutanásia é proibida, o Código Penal a tipifica
através do homicídio piedoso. O debate acerca da eutanásia teve início justamente
para contrapor essas práticas abusivas. Países como Holanda e Bélgica foram os
primeiros a legalizar o instituto da eutanásia. A regulamentação da prática nestes
lugares trouxe ao debate o entendimento de que a eutanásia abarca outros casos que
não somente de indivíduos que estejam em situação terminal e em sofrimento físico
profundo, também fazendo-se valer de indivíduos que estejam em sofrimento psíquico
grave de forma prolongada, contínua e intensa, sem perspectivas de melhora. No
entanto, em âmbito nacional a prática continua sendo proibida, com uma leve ressalva
para a ortotanásia e as diretivas antecipadas de vontade. Contudo, o presente
trabalho conclui ser possível a regulamentação da eutanásia no país em conformidade
com os conceitos de dignidade da pessoa humana, dignidade como autonomia. O
método de pesquisa foi indutivo, saindo do conceito de eutanásia, da sua classificação
e das demais modalidades para o debate acerca da sua recepção pela CF. |
pt_BR |
dc.format.extent |
This research analyses the possibility of the practice of euthanasia in Brazil, as an
institute that guarantees a dignified death, supported by the principle of human dignity,
dignity as an autonomy, the right to life and the sacredness of life. In this way, it is done
a bibliographical and documental analysis, based on foreign legislation, concrete
cases, journalistic news, interviews, and art. The hypothesis to be worked on is
supported by dignity as an autonomy, assuring the human being the ability to self determine, being able to choose how his dying process will be. In this sense,
euthanasia is analysed by its concept, its classification, its applicability and its
modalities, such as orthothanasia and dysthanasia. Technological advances in
medicine have increased the lifespan of the world's population, leading in some
specific cases to therapeutic enragement, in which the individual is living at any cost,
having a useless extension of life through disproportionate and futile therapies. In
Brazil, euthanasia is prohibited, since the Penal Code typifies it through pious murder.
The debate about euthanasia started precisely to counteract these abusive practices.
Countries like Holland and Belgium were the first to legalize the institute of euthanasia.
The regulation of the practice in these places brought to the debate the understanding
that euthanasia encompasses other cases that not only of individuals who are
terminally ill and in deep physical suffering, but also making use of individuals who are
in severe psychological distress for a long time, continuously and intensively, with no
prospects of improvement. However, at the national level the practice is still prohibited,
with a slight reservation for orthothanasia and some advanced directives of will.
However, the present research concludes that it is possible to regulate euthanasia in
the country in accordance with the concepts of human dignity and dignity as an
autonomy. The research method was inductive, leaving the concept of euthanasia, its
classification and other modalities for the debate about its reception by the Federal
Constitution. |
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dc.language.iso |
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pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
eutanásia |
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dc.subject |
ortotanásia |
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dc.subject |
dignidade da pessoa humana |
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dc.subject |
dignidade como autonomia |
pt_BR |
dc.subject |
sacralidade da vida |
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dc.title |
Eutanásia: um direito à morte digna |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
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