dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina. |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Bissoli Filho, Francisco |
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dc.contributor.author |
Basquera, Maria Alice Marcon |
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dc.date.accessioned |
2023-07-11T18:03:16Z |
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dc.date.available |
2023-07-11T18:03:16Z |
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dc.date.issued |
2023-05-19 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/248580 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas, Direito. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O objetivo do estudo é analisar a participação da vítima, como sujeito, dentro do
processo penal pátrio a partir de um enfoque norteado pelo estudo da vitimologia. Sendo esta
uma ciência introduzida no âmbito das ciências criminais de forma tardia, uma vez que, antes
da Constituição Federal de 1988, a vítima possuía, apenas, papel de objeto no processo penal,
de modo que as suas declarações possuíam um papel secundário, muitas vezes, não
merecedoras de muita atenção. Após a vigência da Constituição Federal de 1988, a vítima
tem merecido, por parte do ordenamento jurídico, uma ampliação do seu papel de sujeito
processual, como é o caso, por exemplo, na recepção da justiça penal consensual, além de
ampliações legislativas que tornam obrigatória a comunicação da vítima sobre arquivamento
do inquérito policial e demais peças investigativas, assim como a homologação do acordo de
não persecução criminal e o seu descumprimento. O estudo foi realizado tendo o método
dedutivo como método de abordagem, o descritivo como método de procedimento e a
pesquisa bibliográfica e documental como técnicas de pesquisa. Através do estudo, teve-se
como resultado, a percepção de que a vítima foi conquistando espaço no processo a partir do
pensamento vitimilógico e com a Constituição Federal de 1988, este espaço se expandiu para
novas legitimações da vítima como sujeito. Ainda, abriu-se margem para novas formas de
resolução dos conflitos penais, com a justiça consensual, além de agora a própria vítima ter
direito de insurgir contra decisões de arquivamento de inquéritos policiais e demais peças
investigativas, com voz diante das homologações, inclusive as do acordo de não persecução
penal. Portanto, como conclusão da pesquisa, se entende que há hoje um caminho em
construção para que se modifique o espaço da vítima como sujeito de direitos e garantias
independentemente do maior ou menor grau ofensivo. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The purpose of this study is to analyze the participation of the victim, as a subject,
in the Brazilian criminal process from a focus guided by the study of victimology. This
science was introduced into the field of criminal sciences belatedly, since, before the Federal
Constitution of 1988, the victim had only an object role in criminal proceedings, so that his
statements had a secondary role, often not deserving much attention. After the Federal
Constitution of 1988 came into effect, the legal system has been extending the role of the
victim as a subject of the proceedings, as is the case, for example, in the reception of
consensual criminal justice, in addition to legislative extensions that make it obligatory for the
victim to be informed about the filing of police inquiries and other investigative documents,
as well as the ratification of the agreement not to pursue the crime and its non-compliance.
The study was carried out using the deductive method as a method of approach, the
descriptive as a method of procedure, and the bibliographic and documental research as
research techniques. Through the study, the result was the perception that the victim was
conquering space in the process from the victimological thought and with the Federal
Constitution of 1988, this space expanded to new legitimizations of the victim as a subject. In
addition, a margin was opened for new forms of resolution of criminal conflicts, with
consensual justice, besides the fact that now the victim himself has the right to protest against
decisions to file police inquiries and other investigative documents, with a voice in
homologations, including those of the agreement not to prosecute. Therefore, as a conclusion
of this research, it is understood that today there is a path under construction to change the
space of the victim as the subject of rights and guarantees, regardless of the degree of offense. |
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dc.format.extent |
68 pgs. |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC. |
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dc.rights |
Open Access. |
en |
dc.subject |
Vitimologia. Processo penal. Sujeito de direitos. Legitimações. |
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dc.subject |
Victimology. Criminal Process. Subject of Rights. Legitimations. |
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dc.title |
A vítima como sujeito processual: uma análise à luz da vitimologia sobre o seu espaço no processo penal brasileiro |
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dc.type |
TCCgrad |
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