Movimentos sociais e a construção de uma nova cidadania

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Movimentos sociais e a construção de uma nova cidadania

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina. pt_BR
dc.contributor.advisor Wolkmer, Antônio Carlos
dc.contributor.author Souza, Thaisa de
dc.date.accessioned 2024-02-27T15:54:15Z
dc.date.available 2024-02-27T15:54:15Z
dc.date.issued 1998-12-10
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/254464
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas, Direito. pt_BR
dc.description.abstract O projeto civilizatório da modernidade encontra-se em crise. A modernidade racionalizou as esferas política, económica e cultural, tornando-as autónomas e livre das influências religiosas do Antigo Regime. No entanto, o desencantamento do mundo não se reduz ao triunfo da razão, embora esta seja uma poderosa arma crítica contra todos os totalitarismos e integrismos que submetem o homem a ordens diversas que não a sua vontade livre. É certo que o mundo atual aceita a idéia de modernidade, mas esta não pode ser definida apenas pela racionalização das diferentes esferas da vida social. A modernidade só se completa em par com a noção de subjetivação. Vale assim, então, presentificar o potencial emancipatório embutido na idéia de modernidade, trazendo à tona a valorização do sujeito. É o sujeito que pode recuperar a promessa de emancipação da modernidade ao lado da funcionalização da vida. Nestes termos, as lutas que se posicionam contra tudo o que tenta se impor como algo natural - fome, miséria, desigualdades sociais - são instrumentos de emancipação do indivíduo, transformando-o em ator social. Tem-se que, assim, realizar a passagem do indivíduo em Sujeito (ator) inserido nas relações sociais, sem contudo, deixar-se perder na identificação com o grupo, a coletividade. Por isso, a mudança nas ciências sociais de classe social para movimento social, até porque os conflitos não se travam mais somente entre capital e trabalho, tendo se expandido para todas as outras esferas de sociabilidade. A subjetivação coloca-se em oposição à submissão, como resistência a opressão dos determinismos que destroem a construção do sujeito livre. Não se pode perder de vista que este projeto pode também fracassar, podendo se distorcer para individualismos narcisistas, conformismo ou para um coletivismo totalizante. O sujeito não se constitui só pela razão, há sempre a possibilidade de uma regressão a estados anteriores à constituição de sua civilidade, e a psicanálise explica bem isso. Por isso, a necessidade de recuperar o sujeito em sua totalidade, tendo em vista os novos papéis assumidos por este num panorama de "radicalização da democracia" e 'universalização da cidadania", onde o ideal político libertário da modernidade possa se realizar já no presente e não se prorrogue para um futuro sempre por vir. pt_BR
dc.format.extent 87 f. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC. pt_BR
dc.rights Open Access. en
dc.title Movimentos sociais e a construção de uma nova cidadania pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


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TCC_Thaisa de Souza.pdf 15.01Mb PDF View/Open TCC

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