A Covid-19 no Brasil e a vacinação obrigatória: abordagens jurídicas constitucionais sobre o conflito entre os direitos à liberdade e saúde pública.
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Cademartori, Luiz Henrique Urquhart |
|
dc.contributor.author |
Souza, Eloísa Loch de |
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dc.date.accessioned |
2022-08-04T22:21:28Z |
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dc.date.available |
2022-08-04T22:21:28Z |
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dc.date.issued |
2022-07-19 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/237897 |
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dc.description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Jurídicas. Direito. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
A pandemia da Covid-19 alterou consideravelmente a vida de bilhões de pessoas, além de tirar
a vida de milhões. As vacinas surgem como esperança na prevenção e combate a diversas
doenças, entretanto, diversos grupos insistem em atacar a sua eficiência usando discursos
pseudocientíficos. O problema a ser estudado nessa pesquisa é a análise constitucionalidade das
restrições impostas a pessoas não vacinadas visando a vacinação em massa e imunidade de
rebanho. A hipótese proposta é de que o conceito de liberdade presente na Constituição Federal
não é absoluto, ficando restrito a liberdade de agir conforme o que a legislação permite,
possibilitando a criação de normas que criam constrangimentos para pessoas que recusam os
imunizantes. A metodologia utilizada foi o método dedutivo, partindo de conceitos absolutos
sobre os direitos fundamentais para chegar a análise do caso concreto. Foram utilizados meios
de pesquisa bibliográfico, legislativo e jurisprudencial. O presente trabalho buscou fazer um
panorama geral acerca da doença e um recorte sobre seus efeitos no Brasil. Também são
apresentadas leis brasileiras que vão de encontro a necessidade de imunização e precedentes do
Supremo Tribunal Federal sobre a imunização obrigatória da Covid-19. São apresentados
alguns dos principais fatores que levam a recusa da imunização e as consequências disto para a
sociedade. Por fim, é feita a conceitualização dos direitos fundamentais envolvidos sob uma
perspectiva garantista, analisando também a proporcionalidade da obrigatoriedade da vacinação
enquanto forma de promover a garantia ao direito à saúde. Conclui-se que frente a eficiência
comprovada dos imunizantes e a necessidade da “imunidade de rebanho” para frear a
contaminação por doenças imunopreviníveis, a vacinação obrigatória é um meio constitucional
de buscar garantir o acesso a saúde aos brasileiros. Assim, infere-se que o verdadeiro antídoto
para o combate às epidemias é a cooperação social e internacional para o acesso amplo e
democrático à imunização. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
The Covid-19 pandemic has considerably altered the lives of billions of people, as well as taking
the lives of millions. Vaccines appear as a hope in preventing and combating various diseases,
however, several groups insist on attacking their efficiency using pseudoscientific discourses.
The problem to be studied in this research is the constitutionality analysis of restrictions
imposed on unvaccinated people aiming at mass vaccination and herd immunity. The proposed
hypothesis is that the concept of freedom present in the Federal Constitution is not absolute,
being restricted to the freedom to act according to what the legislation allows, allowing the
creation of norms that create constraints for people who refuse immunizations. The
methodology used was the deductive method, starting from absolute concepts about
fundamental rights to arrive at the analysis of the concrete case. Bibliographic, legislative and
jurisprudential means of research were used. The present work sought to make an overview of
the disease and an overview of its effects in Brazil. Brazilian laws that meet the need for
immunization and precedents of the Federal Supreme Court on mandatory immunization of
Covid-19 are also presented. Some of the main factors that lead to the refusal of immunization
and the consequences of this for society are presented. Finally, the fundamental rights involved
are conceptualized from a guaranteeing perspective, also analyzing the proportionality of
mandatory vaccination as a way of promoting the guarantee of the right to health. It is concluded
that in view of the proven efficiency of immunizers and the need for "herd immunity" to stop
contamination by vaccine-preventable diseases, mandatory vaccination is a constitutional
means of seeking to guarantee access to health for Brazilians. Thus, it is inferred that the true
antidote to combat epidemics is social and international cooperation for broad and democratic
access to immunization. |
pt_BR |
dc.format.extent |
62 |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
Coronavírus |
pt_BR |
dc.subject |
Vacinação obrigatória |
pt_BR |
dc.subject |
Constitucionalismo garantista |
pt_BR |
dc.subject |
Proporcionalidade |
pt_BR |
dc.subject |
Vacinação contra Covid-19 |
pt_BR |
dc.title |
A Covid-19 no Brasil e a vacinação obrigatória: abordagens jurídicas constitucionais sobre o conflito entre os direitos à liberdade e saúde pública. |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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